Dengue: 24 mil pessoas abordadas no mutirão
15 de fevereiro de 2016A população demonstrou sua preocupação com a eliminação dos possíveis habitats das larvas do mosquito do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Conforme relatório da Secretaria de Saúde em um período de quatro horas em que aconteceu o mutirão de combate ao mosquito foram visitados 5800 domicílios, distribuição de 10.000 folders e cerca de 6.000 abordagens. Em Chapecó, o mutirão nacional realizado no último sábado contou com a participação de voluntários do Corpo de Bombeiros, Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), LIONS, BRF e Marinha do Brasil.
Na avaliação da secretária de Saúde, Caroline Constanci Bettanin, os resultados se mostraram positivos, porém, se faz necessário que população continue engajada no combate ao mosquito, pois trata-se de uma luta de todos, sobre tudo quando se observa que uma grande parte dos criadouros estão dentro das residências. “Diante desta constatação é fundamental que cada um faça a sua parte”, afirma a secretária.
Caroline assinala que muitas vezes as pessoas acreditam que tem todas as informações, que tudo sobre o mosquito é conhecido, mas, quando recebem a visita dos profissionais da saúde, percebem que existem muito a saber. “Diante dos relatos que ouvimos no sábado podemos perceber que muitas dúvidas ainda existem por parte da população, por isto, mais uma vez peço aos chapecoenses que não fiquem com questionamentos, recebam nossos agentes de endemias e agentes de saúde, para que estas dúvidas possam ser esclarecidas”, declara.
Fiscalização e atendimento as denúncias
A partir do momento em que os agentes de combates a endemias tomam conhecimento de uma área de risco (presença de água acumulada e de recipientes que possam acumular água), é desencadeado todo um trabalho para erradicação deste cenário.
Passo a passo…
• Diálogo e orientação com o proprietário e a comunidade na tentativa de sanar o problema.
• Caso não seja possível, é redigido um comunicado para a Vigilância Ambiental ([email protected]) ou ligação para 33191407.
• Uma equipe da vigilância fará uma visita e inspeção no local.
• Em caso de mato alto e depósito de lixo pode entrar em contato direto com o setor de Fiscalização de Obras e Posturas.
• As multas podem variar de 1.000 a 20.000 UFRM (R$ 3.300 a R$ 60.000).
Orientação à população:
– Não jogue lixo no quintal, terrenos baldios e vias públicas. Este material exposto à chuva é o maior criadouro do mosquito Aedes em Chapecó;
– Mantenha cisternas, tambores e latas com água bem fechados. Os recipientes com água da chuva representam o segundo maior tipo de criadores de mosquitos na cidade de Chapecó;
– Não deixe piscinas plásticas ou de lona com água por mais de três dias, além de esfregar as bordas para afastar o risco da permanência de ovos do mosquito. Estas piscinas representam a terceira maior causa de criação de mosquito na cidade.
– Uso diário do repelente e colocação de telas em janelas.
Chapecó:
• 2014 – 3 casos importados
• 2015 – 34 casos autóctones + 13 importados
• 2016 – 02 casos autóctones + 11 importados, 34 aguardando resultado de exames.
• Primeiro: mulher de 22 anos, bairro Zanrosso.
• Segundo: mulher de 52 anos, bairro Presidente Médici.