Suspeito de tentar dar golpe em cantor Eduardo Costa é preso em Goiânia

Suspeito de tentar dar golpe em cantor Eduardo Costa é preso em Goiânia

7 de julho de 2017 Off Por Eduardo Grassi



  • Segundo delegado, detido tentou comprar casa do sertanejo no valor de R$ 5 milhões, mas ao não honrar pagamento, contrato foi cancelado. Polícia estima que ele tenha causado prejuízo de R$ 10 milhões.Polícia Civil prendeu o suspeito de estelionato Thales Câncio Carvalho, que se apresentava como Thales Ferraz. Segundo o delegado responsável pelo caso, Alessandro Tadeu de Carvalho, o cantor sertanejo Eduardo Costa quase foi vítima do suspeito, que tentou comprar dele uma casa de R$ 5 milhões, mas teve o contrato cancelado ao não realizar o primeiro pagamento.
    “O cantor foi uma vítima tentada. O autor tentou comprar uma casa em um condomínio fechado, mas uma das pessoas que trabalha com o Eduardo desconfiou quando o primeiro pagamento que estava no contrato não foi efetuado e cancelou o acordo”, afirmou ao G1.
    Carvalho explicou que o suspeito se passava por um pecuarista bem sucedido, fechava vários negócios, mas não honrava com os pagamentos. Ele dizia ainda ser uma pessoa influente e ostentava nas redes sociais, postando fotos em jatos particulares, carros caros e ao lado de pessoas importantes.Além disso, ele também é suspeito de fazer dívida no nome das vítimas. O delegado acredita que o preso pode ter causado prejuízo de até R$ 10 milhões.
    “Além dele obter o dinheiro, ter a vantagem indevida para ele, ainda colocava a pessoa como devedora, então os credores iam atrás e pressionavam a vítima para receber”, esclareceu em entrevista à TV Anhanguera.Ainda conforme o delegado, o preso alegou que tem distúrbio de bipolaridade e negou algumas das acusações. A TV Anhanguera não conseguiu contato com a defesa do preso.
    O advogado Félix Ferreira representa uma das vítimas e disse que seu cliente foi lesado em R$ 500 mil. Segundo ele, o suspeito enganava as pessoas com várias promessas. “Ele ludibriava suas vítimas e levava elas a acreditar que estavam fazendo investimentos milionários, investimentos que poderiam mudar a vida dessas vítimas”, afirmou.Fonte G1