Depois de um 2015 irregular, goleiro da Chapecoense vem se destacando no Catarinense
18 de fevereiro de 2016Destaque do time no Brasileirão de 2014, em 2015 o goleiro Danilo teve uma no irregular, mas manteve a titularidade. Em 2016, com a concorrência de Marcelo Boeck, o defensor da meta da Chapecoense voltou a se destacar e já entrou na seleção do campeonato em duas rodadas.
A Chapecoense lidera e também tem a melhor defesa, com apenas três gols sofridos em cinco jogos. O goleiro do Verdão voltou a ser o mais procurado para entrevistas. E está feliz por recuperar a confiança da torcida. Ele espera novamente ser um paredão contra o Figueirense, no domingo, às 17h, na Arena Condá.
No ano passado você não teve um ano bom até em virtude da lesão, voltou a confiança em 2016?
No ano passado tive um ano abaixo da expectativa. Não sei até que ponto a lesão atrapalhou. Terminei o ano em baixa mas a direção confiou em mim e renovamos. Neste ano fiz uma boa preparação física e treinamentos específicos com o Boião (preparador de goleiros). Além disso a Chapecoense evoluiu na estrutura de academia e fisioterapia. Estou me sentindo muito bem e espero um bom ano.
A concorrência com o Marcelo Boeck teve alguma influência no desempenho?
Não é por que ele veio que melhorei. Não sou um cara acomodado. Em 2014 veio o Lauro e comecei no mesmo ritmo. Claro que com uma concorrência maior tem que ter um pouco mais de trabalho. O Marcelo é um grande goleiro e quando ele tiver oportunidade vai fazer o melhor para ajudar .
A experiência internacional dele ajuda a elevar o nível?
A gente concentra junto e converso bastante com ele. É um goleiro com muitos títulos e que atuou 10 anos na Europa. Também falo da minha história para ele. Com certeza isso vai trazer bons resultados para o clube.
Como está vivendo esse momento do time com melhor campanha e melhor defesa?
A gente fica feliz pela regularidade. O time tem vencido e feito bons jogos. Exceto contra o Guarani. Depois saímos para dois jogos fora e achavam que não conseguiríamos quatro pontos e fizemos seis. O importante é que o nosso time não se empolga com uma vitória. Pensamos no título, mas com humildade.
Você já tem uma história no clube, com a manutenção na Série A e a boa campanha na Sul-Americana. Mas falta ainda um título não é?
Sim, fizemos boas campanhas mas um título fica na história. O Clube também não vence desde 2011. Vou dar o meu melhor para a gente conquistar esse troféu.
A manutenção de uma base do time, principalmente na defesa, deve ter ajudado nessa arrancada, não foi?
Mesmo antes de eu chegar a Chapecoense já tinha essa tradição de defesas fortes e sendo a menos vazada das competições, com o Nivaldo, o Rodolpho. A manutenção da base ajuda no entrosamento e traz confiança.
Agora pela frente um Figueirense que a Chapecoense não vence há nove jogos, como encarar isso?
É um clássico, o time deles vem motivado mas nós também estamos confiantes por ser líder invicto no turno. Vai ser um grande jogo e nós esperamos manter a liderança.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE