Eutrópio admite segundo tempo ruim, considera vaias normais e fala em buscar equilíbrio
3 de agosto de 2017Treinador da Chapecoense ressalta apoio dos torcedores mesmo com atuação abaixo do esperado e vê queda de produção do time
A Chapecoense voltou a apresentar um futebol que irritou o torcedor verde e branco. Na Arena Condá, na noite desta quarta-feira, o time empatou em 1 a 1 com o Bahia e frustrou o público presente que chegou a vaiar o técnico Vinicius Eutrópio e a equipe ao término do jogo.
O técnico da Chape, no entanto, minimizou as vaias e preferiu ressaltar o apoio que a torcida deu em determinados momentos do jogo mesmo o time jogando mal.
– O que eu mais vejo e ressalto é que no momento que o Bahia começou a dominar o segundo tempo, a torcida de trás do gol deu muito apoio para a gente mesmo a gente errando. Isso tem que ser nossa parceria. O Brasileiro são jogos difíceis. Todos os jogos são briga de cachorro grande, vamos ter que ganhar na raça, na organização e com o apoio da torcida.
A Chapecoense fez um bom início de jogo, abriu o placar mas caiu de produção, principalmente na segunda etapa. Vinicius Eutrópio reconheceu que o time não foi bem no segundo tempo, quando o Bahia dominou as ações.
– No segundo tempo sim (foi abaixo do esperado). É importante ressaltar que enfrentamos uma grande equipe que tem uma formação há mais de um ano e ganhou a Copa Nordeste. Sabíamos que ia ser mais difícil até que o Atlético-GO. No primeiro tempo acho que fomos bem. Tive que sacrificar o Arthur Para ter posse e equilibrar o jogo.
Confira outros trechos da coletiva de Vinicius Eutrópio:
MUDANÇA NO TIME
No último jogo os três jogadores de meio campo tiveram dificuldade para propor o jogo. Eu esperava ganhar em profundidade e funcionou no primeiro tempo, no segundo não. Para reequilibrar tive que abrir mão e voltar no esquema com três volantes.
SEIJAS
O Seijas ele tem oscilado, fez grande partida contra o Santos. Se sacrificou em alguns momentos em uma posição mais pelos lados do campo. A equipe é nova e vão acontecer oscilações. É natural. Temos duas substituições forçadas (contra o Coritiba). Vamos pensar. Temos tempo para pensar possíveis trocas.
DESGASTE
Doação ela houve. Quando você erra muito, gasta energia para recuperar a bola, se der de novo para o adversário, tem um desgaste muito maior. Nos últimos jogos tivemos resultado excelente e corremos menos. É uma equipe que está em formação.
EQUILÍBRIO
Cada jogo é uma história diferente. Nossa equipe está passando por uma reformulação, mas precisamos ter equilíbrio. A coisa mais difícil estamos fazendo que é sair ganhando, temos que buscar o equilíbrio para que possa aproveitar. Como contra o São Paulo, que tivemos calma e depois ampliamos.
Fonte: GLOBO ESPORTE