Chape volta a campo hoje contra o Botafogo após longo período sem jogos
11 de outubro de 2017Chapecoense e Botafogo se enfrentam hoje (11) às 19h30, no Engenhão, Rio de Janeiro.
Após 11 dias sem jogos pelo Campeonato Brasileiro, inicia, nesta quarta-feira (11), a 27ª rodada do returno da competição. Nesse período sem jogos, no entanto, não se ouviu falar em folga em Chapecó. O período foi aproveitado pela equipe alviverde para aprimorar os trabalhos e, principalmente, recuperar a maioria dos atletas que estavam entregues ao Departamento Médico. “A gente entrou numa reta final de preparação, mas durante todo o período fizemos um trabalho muito bom. Com comprometimento de todos, intensidade no treinamento, a recuperação de muitos atletas que saíram da transição e já estão fazendo parte dos trabalhos. Acho que foi bem proveitoso. Todo mundo treinou com qualidade e a gente espera que isso tenha uma resposta positiva diante do Botafogo”, destacou o comandante da equipe, Emerson Cris.
Com um mês de trabalhos à frente da equipe, Emerson garante que, apesar das diferentes metodologias, o objetivo é sempre o mesmo: as vitórias. “A gente trabalhou forte, pensando dia após dia, trabalhando firme (…) a gente resgatou uma identidade, uma coisa que a gente vinha buscando. Uma marcação forte, uma pegada forte, que o torcedor já está acostumado e a gente conseguiu isso. E não vamos fugir, vamos manter essa mesma pegada diante do Botafogo e nos demais jogos”, afirmou.
Para a partida desta noite, Emerson não poderá contar com Arthur Caíke – desfalque por conta de uma amigdalite – mas, mesmo com a baixa, deve manter o esquema tático e apostar na entrada de Túlio de Melo para jogar ao lado de Wellington Paulista. Contra a equipe carioca, o comandante espera mais uma partida decisiva. “O próximo jogo sempre é o mais difícil. (…) E a nossa mentalidade é o jogo a jogo. O grupo sabe a importância do trabalho, da entrega e da intensidade e é esse o espírito que a gente vem colocando. Temos que manter essa proposta e, também, manter os pés no chão, porque é o campeonato mais difícil dos últimos tempos”, pontuou.
Texto: Alessandra Seidel | Foto: Sirli Freitas