Chapecó realiza mutirão de combate ao Aedes Aegypti
22 de novembro de 2017O último Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado neste mês de novembro em Chapecó, apontou um índice de 2,4% de infestação. Segundo o que recomenda o Ministérios da Saúde, o limite é de 1%, pois acima desse número, o risco de transmissão viral é grande.
O biólogo Junir Lutisnki, explica que pela localização geográfica e pelos serviços, universidades e empresas que estão instaladas no município, o número de pessoas que circulam é grande e a possibilidade de transmissão também ““Todos esses fatores, associadas a chegada do verão e as altas temperaturas, são potenciais para a proliferação do mosquito, precisamos todos estar alertas”.
O biólogo lembra que Chapecó também é rota de turismo para vários países que passam por aqui para chegar, por exemplo, ao litoral catarinense; serviços de saúde referência e que trazem muitas pessoas em busca de atendimento; férias que muitas pessoas viajam, as crianças com piscinas de plástico e sem cuidado e tratamento; casas fechadas sem os cuidados com vasos sanitários, ralos e aquários.
Ainda de acordo com Junir, dos criadouros encontrados, 53% estão em residências, em lixos mau acondicionados, terrenos baldios e em pontos estratégicos. Além disso, segundo ele, 20% dos focos estão em reservatórios de água, caixa de água e cisternas. “A água parada potencializa o crescimento e desenvolvimento do mosquito, por isso precisamos eliminar todos os reservatórios que possam acumular água, tudo começa por ai”, esclareceu.
A orientação às pessoas é para que confiram dentro de casa: ralos, floreiras, fontes ornamentais, vasos sanitários e aquários; do lado externo: conferir reservatórios que possam acumular água: calha, cisternas e caixas de água; piscinas precisam ter água tratada e no caso de piscinas de plástico a água precisa ser eliminada assim que terminar de usar; pneus precisam ser destinados ao Ecoponto.
Dados
Em Chapecó, em 2014 foram registrados 2.686 focos; 2015 foram registrados 846 focos do mosquito; em 2016 foram 514 e em 2017 são 569.
A situação epidemiológica de Chapecó teve em 2016, 3.128 casos investigados de dengue, com confirmação de 820 casos. Já em 2017 esse número é de 473 casos notificados e investigados com nenhuma confirmação da doença.
Os números de chikungunya também foram relembrados. Em 2016 foram investigados 166 casos, com confirmação de quatro casos. Em 2017, foram 12 casos investigados e notificados com 02 confirmados de pessoas que viajaram.
Os casos de Zika registrados em 2016 foram 38 casos e 03 positivos. Em 2017, 01 caso foi notificado e investigado e não houve confirmação da doença.
Informações: Prefeitura Municipal de Chapecó.
Fonte: ClicRDC