Índice FIRJAN: Chapecó entre as melhores do Brasil

Índice FIRJAN: Chapecó entre as melhores do Brasil

6 de julho de 2018 Off Por Editor



  • Chapecó é uma das 10 cidades de Santa Catarina e uma das 30 no Brasil com melhor índice de desenvolvimento socioeconômico. É o que aponta o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) com base nos últimos dados oficiais disponíveis (2016).

    O Índice FIRJAN monitora indicadores de Saúde, Educação, Emprego e Renda numa escala de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento, classificado em baixo desenvolvimento (de 0 a 0,4), desenvolvimento regular (0,4 a 0,6), desenvolvimento moderado (de 0,6 a 0,8) e alto desenvolvimento (0,8 a 1). São avaliados conquistas e desafios socioeconômicos de competência municipal: manutenção de ambiente de negócios propício à geração local de emprego e renda, Educação Infantil e Fundamental, e atenção básica em saúde.

    O município oestino integra o seleto grupo de 15,5% dos municípios catarinenses que apresentam alto desenvolvimento. No Estado, 99% dos municípios apresentam desenvolvimento moderado (83,5%) ou alto (15,5%), índice superior ao conjunto dos 5.471 avaliados (76,2%). Também figura entre os dez municípios mais desenvolvidos do Estado que apresentam características de desenvolvimento semelhantes, onde todos possuem IFDM de alto desenvolvimento, com influência direta dos indicadores de Saúde e Educação. Embora esse grupo apresente desenvolvimento moderado no IFDM Emprego e Renda, todos os municípios estão no grupo Top500 do país. O ranking dos 500 municípios mais desenvolvidos (Top 500) foi composto, essencialmente, por cidades das regiões Sudeste (50%) e Sul (41%).

    O bom desempenho dos municípios catarinenses é refletido por sua grande participação no topo do ranking nacional do IFDM: 54 cidades do estado estão entre os 500 maiores IFDMs do país, dos quais, 7 estão entre os 100 melhores. Nesse contexto, Chapecó é segunda (depois de Concórdia) e a 25ª entre as mais de 5 mil cidades avaliadas pelo IFDM. Chapecó lidera no IFDM Saúde, por exemplo, integrando o grupo dos 99% dos municípios do estado que conseguiram alto desenvolvimento. Mais de 56% progrediram em Saúde, graças a melhor identificação das causas das mortes e redução das mortes de crianças menores de 5 anos por causas evitáveis. Chapecó atingiu 0.8684. Educação é outro quesito em que as cidades catarinenses se destacam: 78,2% possuem alto desenvolvimento. Chapecó atingiu a marca de 0.7667. Outros 64 municípios apresentam desenvolvimento moderado, mais nenhum município foi classificado com desenvolvimento regular ou baixo.

    Contribuíram indicadores como a Taxa de Atendimento à Educação Infantil e do percentual de professores com Ensino Superior, uma realidade em Chapecó. No quesito Emprego e Renda, Santa Catarina o quadro é mais favorável que o registrado no país. Dos 291 municípios analisados, 187 (64,3%) apresentaram melhora no índice em relação a 2015, influenciados, sobretudo, pelo aumento da renda, quando comparados os anos de 2015 e 2016. É o caso de Chapecó, que ampliou esse indicador em 3,20% passando de 0.7429 (2015) para 0.7667 (2016). Ao avaliar os números divulgados pela FIRJAN, o prefeito Luciano Buligon ponderou que o detalhamento da pesquisa mostra que Chapecó segue sua vocação econômica e social.

    Contudo, os bons números não devem servir para acomodação pois existem inúmeros desafios a ser enfrentados e vencidos, havendo espaço para mais crescimento e muito trabalho. O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Marcio Ernani Sander diz que a satisfação é muito grande em poder reconhecer que Chapecó tem se firmado cada vez mais no que diz respeito a ser uma das melhores cidades do Brasil, especialmente Santa Catarina e a região Sul. A intenção é melhorar ainda mais.

    Ele aponta alguns fatores que justificam os índices positivos obtidos por Chapecó. Primeiro, a interação com os diversos Conselhos, no caso de sua secretaria, os conselhos municipais de Desenvolvimento Econômico, de Ciência e Tecnologia e Inovação, e o de Conselho de Turismo. Segundo, o diálogo com o setor produtivo e com a indústria do conhecimento. Para Sander, essa afinidade do governo municipal com as instituições faz com que nós tenhamos esse resultado positivo. Chapecó também despontou pela agilidade na elaboração do Plano Diretor, acentua o secretário. Municípios acima de 20 mil habitantes tinham prazo até 2006 para concluírem os seus Planos.

    Chapecó se antecipou, concluiu o seu em 2004, e em seguida, em 2006/2007, já fazia a primeira revisão conforme previsto em lei. Em 2014 fez segunda grande revisão. Agora, somado ao Plano de Desenvolvimento Econômico, em elaboração com a parceria das entidades, Prefeitura e SEBRAE, a tendência é a melhora nesses índices para as próximas avaliações, conclui o secretário. (Com informações da FIRJAN e agências de notícias).

    Link: bit.ly/IndiceFirjan2018Chapeco