Passageiros denunciam taxistas por cobranças abusivas em Chapecó

Passageiros denunciam taxistas por cobranças abusivas em Chapecó

1 de agosto de 2018 Off Por Eduardo Grassi



  • meu nome é A.N, moradora Chapecó, e venho aqui deixar por escrito minha indignação referente ao comportamento e forma de agir de certos taxistas que trabalham em ponto fixo, prestando serviços de transporte de passageiros na rodoviária de Chapecó.

    Os taxistas da rodoviária de Chapecó estão agindo intensionamente e de má fé, cobrando valores absurdos e abusivos por corridas rápidas de até 3km e coagindo os passageiros que entram em seus carros! Na madrugada do dia 30/07 as 5:30 da manhã de terça-feira, cheguei da grande Florianópolis de viagem e pela agilidade do serviço, a princípio solicitei um carro da Uber, infelizmente naquele momento não havia carro disponível rodando na cidade, mas o app do Uber calculou um valor de aproximadamente R$ 8,00 para sair da rodoviária até Av. 7 de setembro, no bairro Presidente Médici.

    Como não tinha nenhum carro Uber na cidade, optei por pegar um táxi na porta da rodoviária de placa QHV 6779, onde o motorista pegou minhas bagagens e com o taxímetro “desligado” informou-me na metade do trajeto que não aceitava cartão de débito.

    Como assim? Com a tecnologia que temos hoje e agilidade dos processos, aceitar cartão de débito ou crédito do passageiro e usar um GPS é o mínimo que um motorista de táxi deve possuir como ferramenta para levar seus passageiros e receber o valor da sua corrida! Um pouco nervosa ao ver que o taxímetro estava desligado, perguntei ao motorista do prisma branco de placa QHV 6779, quanto iria sair a corrida? O mesmo me informou que o mínimo seria 22,00 reais e dependendo do trajeto ele iria “calcular” um valor por km e poderia vir a ser R$ 30,00 a corrida! Mas como assim R$ 30,00 uma corrida? Sendo que o mesmo nem sequer tinha ligado o taxímetro?A lei federal que regulamenta a profissão de taxista (Lei n° 12.468/2011) determina que, nos municípios com mais de 50 mil habitantes, o uso do taxímetro é obrigatório.

    A cobrança é composta, em regra, pela soma do valor fixo inicial (a bandeirada), o valor correspondente à quilometragem percorrida e ao tempo parado no trânsito.

    De acordo com a entidade de defesa do consumidor, o taxímetro é fundamental para que a pessoa tenha certeza de que o valor cobrado é correto. Por isso, ele só pode ser ligado na presença do consumidor.

    O primeiro valor que aparece é a “bandeirada”, que é fixa e determinada pela Prefeitura da cidade. Questionei tal senhor, e o mesmo já irritado informou que aquele seria o valor e sem mais delongas, me coagiu a pagar a vista o valor que ele assim desejou! Me senti uma passageira lesada, coagida e de mãos atadas e com medo!.

    Só posso concluir que na rodoviária de Chapecó existe uma máfia, onde certos taxistas motoristas filiados, compactuam e se usam de métodos inescrupulosos para fazer prevalecer seus interesses ou para controlar uma atividade, abusando assim do cidadão, do passageiro leigo, inocente, que paga um valor abusivo, fruto de uma extorsão de um prestador de serviços que se sente no direito de cobrar o que bem entende de seus passageiros com o taxímetro desligado o que é ilegal! Por incrível que pareça, no dia 01/08/18 no Facebook, uma colunista e redatora chapecoense S.G., deixou seu relato exatamente parecido, o qual sofreu também ao pegar um táxi na rodoviária de Chapecó! Então eu pergunto as autoridades de Chapecó, prefeitura e responsáveis, até quando vocês deixarão isto continuar? É correto, por coincidência duas mulheres, cidadãs de Chapecó, ou turistas, passarem pela mesma situação na mesma semana? Serem exploradas por taxistas nas corridas de madrugada com taxímetro desligado? Correndo o risco de sofrerem até uma violência física por não aceitarem tal abuso cobrado? Fica aqui meu desgosto e indignação desta categoria que se mantém ativa e forte em Chapecó! Espero que chegue aos ouvidos da liderança que realmente venha a pegar no flagra estes taxistas e multar sem dó estes malandros!

    Fonte: A.N