Cartilha mostra importância de contribuir ao fortalecimento da representatividade do trabalhador
18 de setembro de 2018Chapecó (18.9.2018) – Sacola vazia não fica em pé. A expressão popular serve perfeitamente para definir o momento vivido pelos trabalhadores e movimento sindical, neste período pós reforma trabalhista. A comparação é do sindicalista e bacharel em direito, Vilson Silveira, feita em ato de lançamento da Cartilha do Trabalhador. A publicação mobiliza a categoria por ele representada para a importância de “manter ativa e forte” a representatividade sindical. Sem contribuição o sindicato perde espaço e os profissionais ficam totalmente abandonados.
A cartilha foi produzida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Material Plástico de Chapecó – Stimpc, em duas versões. Uma para as regiões de Chapecó, Xaxim e Xanxerê, outra de Caçador e Videira. O dirigente explica que o material impresso conscientiza a classe representada para o fortalecimento da instituição sindical, fato que só poderá ocorrer com o trabalhador contribuindo. A contribuição mensal “é insignificante” diante dos muitos benefícios oferecidos, “conquistados em negociações feitas pelo sindicato”, argumenta. Convenções coletivas e acordos negociados pelo sindicato tem força de lei e as conquistas à categoria “nem sempre constam das legislações federais”.
Silveira explica que não se trata de confronto entre capital e trabalho, mas sim da sobrevivência dos sindicatos “independentemente de ser de trabalhador ou patronal”. As relações de trabalho entre as partes são harmoniosas e os dois precisam da contribuição “para manterem as respectivas representatividades”. A cartilha do Stimpc faz chamamento neste sentido, alertando para “as traumáticas consequências” caso o sindicato seja enfraquecido.
As vantagens de contribuir – Os textos da publicação admitem que o sindicato incomoda sim, “mas somente os patrões” a quem “não interessa trabalhador com sindicato”. No aspecto salarial, diz que sem sindicato o máximo que um trabalhador ganharia, seria o salário mínimo nacional. Somente os salários mais altos negociados pelo sindicato “já justificam plenamente a contribuição”. Argumentam, ainda, que se não tiver sindicato “o trabalhador não terá quem lute por ele”. Chama atenção para o fim do sindicato “caso o trabalhador não seja contribuinte”.
A cartilha traça perfil sobre uma série de questões e oferece argumentos que provocam a categoria ao debate e a ter mais consciência sobre a importância do sindicato e da necessidade de contribuir para mantê-lo atuante e fortalecido. Mostra, ainda, extensa relação disponibilizando aos trabalhadores da categoria e suas famílias, mais de 1.300 convênios médicos, laboratoriais, clinicas e outras áreas da medicina. Mais, centenas de outros setores do comércio, indústria e prestação de serviços. Pelos convênios os descontos podem chegar a 50%.
Aos contribuintes o sindicato oferece gratuitamente atendimento odontológico, assessoria jurídica e participação em sorteios de centenas de prêmios. O trabalhador que contribui tem à disposição também sede campestre com piscina, campo de futebol sete, salão de festas, quiosques e completa infraestrutura para os mais variados eventos.
Foto – A Cartilha do Trabalhador está sendo distribuída à categoria profissional
Assessoria de Imprensa Stimpc