Filha manda matar o pai para ficar com dinheiro em Santa Catarina
12 de janeiro de 2019
A Polícia Civil esclareceu a morte de Agenor Della Bruna, 69 anos, encontrado em um bananal em Nova Veneza na quarta-feira. Cinco pessoas, entre elas uma filha do idoso, estão envolvidas no latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Segundo o delegado responsável pela investigação, Jorge Giraldi, só falta esclarecer quem foi o autor das facadas que tiraram a vida do idoso.
Na sexta-feira, a polícia apreendeu um adolescente em Balneário Rincão, cidade onde a vítima morava. O menor confessou a participação no crime e apontou um outro homem. Quando a polícia chegou na casa dele, encontrou parte dos objetos roubados do idoso. Ele também confirmou a participação no crime.
— Todo esse crime foi planejado por uma filha do idoso. Além de ser a mentora intelectual, ela foi participante. Quando chegaram na casa do idoso, foi ela quem acionou o interfone para que ele abrisse o portão. Os demais foram iludidos por essa senhora de que na casa havia uma quantidade significativa de dinheiro, e que eles dividiriam o lucro do crime entre todos — esclarece Giraldi.
O grupo roubou R$ 500, uma gaita, um aparelho lava-jato, dois botijões de gás, um esmeril e duas televisões. Outros dois homens envolvidos e a filha de Agenor ainda não prestaram depoimento. O delegado já pediu a prisão dos quatro adultos e a apreensão do adolescente. Eles poderão responder por latrocínio, formação de quadrilha, ocultação de cadáver e corrupção de menor.
— A única dúvida que resta é quem desferiu o golpe na vítima. O adolescente diz que foi o comparsa, e ele diz que foi o adolescente. O crime está totalmente esclarecido, agora é concluir a investigação e representar pela prisão dos quatro e apreensão do adolescente por esse crime de natureza gravíssima com requintes de crueldade — explica o delegado.
Com informações NSC
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