Polícia Civil indicia mulher que mentiu ao acusar ex-companheiro de estupro em Chapecó
6 de fevereiro de 2019A Polícia Civil, por meio da DPCAMI Chapecó, concluiu, no dia 5, as investigações que apuravam a prática de suposto crime de estupro praticado por R.P.G (25 anos) contra sua ex-companheira C.V.L (23 anos).
A suposta vítima procurou a Polícia Civil narrando ter sido estuprada pelo ex-companheiro em um veículo após ser ameaçada com uma faca.
Iniciadas as investigações, a equipe da DPCAMI constatou diversas inconsistências nos depoimentos prestados.
O suposto autor juntou conversas em aplicativos de mensagens que indicaram que os fatos não ocorreram da forma descrita pela vítima.
C.V.L. ainda formalizou acusações infundadas contra a atual companheira do suposto autor do estupro.
Analisando as informações trazidas aos autos, verificou-se que a “vítima” não aceita o fim do relacionamento e buscava, por meio de manipulação da polícia, prejudicar seu ex-companheiro.
Comprovado que que os fatos não eram verídicos, a Autoridade Policial indiciou C.V.L. pelo crime de denunciação caluniosa, que consiste em dar causa a uma investigação sobre fatos que não ocorreram, crime punido com pena de reclusão de 2 a 8 anos.
A denúncia falsa aciona os órgãos policiais desnecessariamente e gera perda de tempo, recursos humanos e materiais que poderiam ser empregados para ajudar vitimas que correm risco real de sofrer agressoes e até de vida.
A Polícia Civil, por meio da DPCAMI busca proteger e impedir que mulheres seja vitimas se agressões e ameaças, no entanto, os trabalhos policiais serem desvirtuados e servirem de objeto de vingança ou ataques pessoais.