Encontro Nacional da Mulher Trabalhadora avança luta pela igualdade
23 de março de 2016Evento concluiu que “sociedade machista” ainda vê mulher apenas como peça decorativa
A mulher trabalhadora precisa de fato se impor e fazer valer seus direitos. Sem expor posições ainda mais firmes e contundentes, a consolidação do reconhecimento absoluto exigirá tempo demasiadamente longo. Estes conceitos formaram à base do 2º Encontro Nacional das Mulheres Trabalhadoras na Indústria da Construção e do Mobiliário.
O evento foi coordenado pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Chapecó – Siticom, Izelda Teresinha Oro, na condição de secretária para Assuntos Sociais da Mulher, Criança, Adolescente e do Idoso. Este é um departamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário – Contricom, instituição promotora do encontro.
Realizado na colônia de férias do sindicato da categoria de Bento Gonçalves (RS) localizado no Município gaúcho de Santa Tereza, a segunda edição reuniu mulheres trabalhadoras líderes sindicais de vários estados. Elas debateram relevantes temas, todos direcionados a importância, evolução e o significado da mulher no processo econômica social do país. O encontro refletiu sobre concepções, posições e o rumo a seguir para dar consistência à luta pelo reconhecimento e valorização da mulher trabalhadora.
Machista – O encontro com o tema “Construindo o Poder de Escolha” contestou o inadequado comportamento e o tratamento dado a mulher. Estabeleceu criteriosa diretriz a ser adotada pelo movimento da mulher trabalhadora. A luta da mulher para ser reconhecida como deve e não discriminada é antiga “e jamais vai parar até não alcançarmos a igualdade perante os homens”, assegura Izelda.
Para a sindicalista “ainda vivemos numa sociedade machista” que se nega a aceitar que a mulher “não é apenas uma peça decorativa” e tem capacidade igual “e até superior” ao sexo oposto. Expôs ser “para o fim da discriminação” e “pela igualdade de condições em todos os setores” que o movimento de mulheres mantém fortalecida e robusta “a vertente de mobilização” expressa no encontro nacional.
A coordenadora analisou o encontro como espaço “para o amadurecimento de consciências”. Sob todos os aspectos o evento foi “eficaz, exitoso e evolutivo” e seus efeitos “ganharão repercussão nacional dentro da categoria”. Ao final foi redigida a Carta de Bento contendo defesa de instrumentos favoráveis à mulher trabalhadora, às classes produtivas e à sociedade brasileira.
– Foto: Izelda abriu oficialmente o encontro das mulheres trabalhadoras
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Assessoria de Imprensa Siticom