Família de Santa Catarina morta no Chile tinha viajado para comemorar aniversário da filha
23 de maio de 2019Outros 2 brasileiros também morreram, todos estavam num apartamento alugado por eles, as autoridades chilenas suspeitam que as pessoas foram intoxicadas com gás.
A identidade dos seis brasileiros encontrados mortos em um apartamento em Santiago, no Chile, nesta quarta-feira (22), foi informada nesta quinta por uma parente da família. Cinco das vítimas eram catarinenses e uma, goiana.
A polícia ainda não confirmou oficialmente os nomes.
Bombeiros chilenos suspeitam que um vazamento de gás tenha causado as mortes. O prédio todo, no Centro da capital chilena, foi esvaziado durante as operações.
De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, a família estava em Santiago para comemorar o aniversário de um dos filhos, Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta sexta-feira.
Um casal e os dois filhos adolescentes moravam em Biguaçu, na Grande Florianópolis.
O segundo casal, formado pelo irmão e a cunhada da mãe da primeira família, morava em Hortolândia, no interior de São Paulo.
As vítimas eram:
••Fabiano de Souza, 41 anos (pai dos adolescentes e marido de Débora)
••Débora Muniz Nascimento de Souza, 38 anos (mãe dos adolescentes e mulher de Fabiano)
••Caroline Nascimento de Souza, que completaria 15 anos nesta semana (filha de Fabiano e Débora)
••Felipe Nascimento de Souza, 13 (filho de Fabiano e Débora)
••Jonathas Nascimento Krueger, 30 anos (catarinense irmão de Débora e marido de Adriane)
••Adriane Krueger (goiana mulher de Jonathas)
As informações foram repassadas por Noemi Fortunato Nascimento, prima de Jonathas e Débora.
“O irmão da Drica está indo hoje para lá. Por enquanto, ainda não sabemos como será o translado, estamos aguardando por mais informações”, explica a prima.
Mãe de vítimas morreu
O advogado da família catarinense, Mirivaldo Aquino de Campos, também confirmou a identidade das vítimas.
Ele também contou que, nesta madrugada, a mãe de Jonathas e Débora morreu em Florianópolis. O velório começou nesta manhã.
“Vamos primeiro enterrar a mãe depois vamos ver o que fazer”, disse o advogado da família catarinense.
Ainda de acordo com a prima Noemi, a família também está recebendo informações do caso através de amigos de trabalho de Jonathas, que moram em São Paulo e estão em contato com a polícia chilena.
Segundo o Itamaraty, um diplomata do Consulado do Brasil em Santiago foi alertado por um delegado brasileiro do incidente com a família. O delegado teria sido avisado no Brasil por parentes das vítimas. A imprensa chilena informou que o diplomata foi o responsável por acionar a polícia.
O comandante da polícia chilena, Rodrigo Soto, disse ao jornal “El Mercurio” que os policiais encontraram um forte cheiro do gás quando entraram no apartamento. Bombeiros ainda fazem perícia para comprovar o vazamento.