Sangue Torcedor: Chape participa de campeonato brasileiro pela doação de sangue
4 de junho de 2019Todos os anos, a Associação Chapecoense de Futebol é parceira de instituições e campanhas que promovem e apoiam a doação de sangue. O clube, inclusive, desenvolveu a ação “Torcedor Sangue Bom”, que, desde 2017, abraça iniciativas relacionadas à doação. Para dar seguimento à ação, nesta temporada a Chape se uniu à Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale) e à Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta) na campanha Sangue Torcedor: um campeonato brasileiro pela doação de sangue.
A campanha Sangue Torcedor acontecerá entre os dias 14 e 30 de junho e contará com o apoio dos maiores clubes de futebol do Brasil e dos hemocentros de cada cidade. A ideia é que todas as torcidas sejam convocadas a doarem sangue pelo seu time e, claro, pelas milhares de vidas que dependem deste ato solidário de amor ao próximo. As doações serão contabilizadas e os clubes aparecerão numa tabela de classificação que indicará a quantidade de pessoas do time mobilizadas pela causa.
Em Chapecó, os interessados em ajudar a Chapecoense nesta saudável disputa pelo bem devem comparecer ao Hemosc – localizado na Rua São Leopoldo, 391 D, no bairro Esplanada – no período acima citado, e se identificar como torcedores do Verdão, a fim de que a doação seja registrada para o clube alviverde. As pessoas que nunca doaram, mas tem interesse, podem tirar as dúvidas sobre o procedimento no site da campanha.
Atualmente, apenas 1,6% da população brasileira doa sangue. Esse número, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (ONU), está abaixo do recomendado de 3 a 5% de doações regulares – o Brasil doa, proporcionalmente, menos que outros países da América como, Uruguai, Argentina, Cuba e EUA.
Muitas pessoas entendem a doação de sangue como um ato isolado, direcionado para um familiar ou amigo que esteja precisando. Porém, só de pacientes com talassemia, um tipo de anemia hereditária, são mais de 800 pessoas que precisam de cerca de 4 bolsas de sangue a cada 15 ou 20 dias para sobreviver. Sem contar os milhares de pacientes com câncer que precisam realizar transfusões periódicas por conta do tratamento e das próprias complicações causadas pela doença.
Por Alessandra Seidel