Estudantes fazem prova com caixa de papelão na cabeça para não ‘colar’ na prova

Estudantes fazem prova com caixa de papelão na cabeça para não ‘colar’ na prova

21 de outubro de 2019 Off Por Editor



  • Escola diz ter implementado ideia com consentimento dos alunos e pediu desculpas pelo ocorrido.

    Uma escola indiana pediu desculpas publicamente depois que imagens de seus estudantes fazendo uma prova com caixa de papelão na cabeça viralizaram nas redes sociais e geraram polêmica.

    O registro foi feito durante uma prova de química na “Bhagat Pre-University College”, em Haveri, no Estado de Karnataka, no sul da Índia.

    Segundo os estudantes, a ideia partiu da direção da escola para evitar que eles “colassem” durante a avaliação.

    Em entrevista à BBC Hindu, o serviço de notícias em hindu da BBC, MB Satish, funcionário do colégio, lamentou que a técnica tenha sido usada.

    Ele disse que a escola só implementou a medida em uma “base experimental” depois de ouvir sobre seu uso em outros lugares.

    Satish acrescentou ainda que tudo foi feito com o consentimento dos estudantes — na verdade, eles trouxeram suas próprias caixas de papelão de casa.

    “Ninguém foi obrigado a nada. Você pode ver na foto que alguns estudantes não estavam usando (a caixa de papelão na cabeça)”, disse ele. “Alguns colocaram a caixão de papelão na cabeça e a removeram depois de 15 minutos, outros após 20 minutos e nós mesmos pedimos para todos removerem-na após uma hora.”

    Logo após serem informadas sobre o ocorrido, autoridades indianas criticaram publicamente a prática.

    SC Peerjade, vice-diretor do Conselho de Educação pré-universitário local, descreveu a técnica como “desumana”.

    “Quando recebi uma mensagem sobre isso, fui imediatamente para o colégio e ordenei à direção que interrompesse a prática”, disse ele ao jornal Times of India. “Também dei uma advertência à direção da escola e estou avaliando uma ação disciplinar contra eles por implementar essa ideia”.

    Os funcionários da escola disseram que cessaram a prática e estão cooperando com a diretiva do conselho escolar.

    Com informações G1