Polícia Federal prende em flagrante suspeito de armazenar e compartilhar imagens contendo pornografia infantil na internet
31 de outubro de 2019Na manhã de hoje (31/10/2019), a Polícia Federal deflagrou a Operação Dia do Saci, destinada à repressão da produção, armazenamento e divulgação na internet de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes, desta vez praticada por investigado com residência em Florianópolis/SC.
As investigações foram iniciadas há pouco mais de 4 meses, a partir de apuração realizada pela Polícia Federal em Minas Gerais, que identificou um usuário de software de comunicação pela internet que transmitiu e recebeu arquivos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes.
Oito Policiais Federais participaram diretamente da deflagração da operação, cujo resultado imediato, após diligências de busca em imóvel no norte insular, foi a prisão em flagrante de um indivíduo, desempregado, com 38 anos de idade, por possuir mais de 10 mil arquivos com imagens de abuso sexual de menores de idade, armazenadas em celulares, tablet, discos rígidos e cartão de memória, materiais utilizados nas condutas criminosas investigadas e que foram apreendidos nesta data.
O investigado criou perfil falso em rede social fazendo-se passar por uma adolescente, a fim de induzir adolescentes masculinos a enviar fotografias e vídeos de suas partes íntimas, bem como transacionar mensagens e arquivos ilícitos por aplicativos de comunicação, ocultando sua verdadeira identidade.
O nome da operação faz alusão ao Saci, ser mítico que conseguia ficar invisível para confundir os caçadores, da mesma forma que o investigado ao fazer uso de aplicativos de comunicação pela internet não rastreados pela Polícia.
A PF segue continuamente realizando ações com o fim de reprimir o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes em todas as suas modalidades.
As penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente para os crimes de produção, posse e transmissão desses arquivos ilegais podem, somadas, chegar a 18 anos de prisão.