Polícia Civil de Chapecó finaliza investigação sobre “Personal Trainer” responsável por vender anabolizantes irregulares
12 de dezembro de 2019
A Divisão de Investigação Criminal concluiu investigação relacionada a um profissional da área de educação física responsável por vender anabolizantes de origem desconhecida e sem registro na ANVISA a alunos de academias.
As investigações se iniciaram no mês de março, quando a Polícia Civil apreendeu um pacote de anabolizante ilegal na residência de uma feminina que afirmou ter adquirido os comprimidos com seu instrutor “personal trainer”.
Após meses de pesquisas e monitoramentos, no mês de novembro deste ano de 2019 foi realizada busca e apreensão na residência do investigado, onde foram encontrados alguns frascos da substância ilícita, razão pela qual ele foi preso em flagrante delito pelo crime do art. 273 § 1°-B, I e V, do Código Penal, crime com uma das mais graves penas de nosso sistema penal: 10 a 15 anos de reclusão.
A Polícia Civil esclarece que, por força do art 1º da Lei apenas médicos e médicos dentistas possuem autorização legal para prescreve anabolizantes, os quais somente podem ser vendidos em farmácias devidamente autorizadas mediante apresentação da receita médica. Profissionais de outras áreas que comercializem, prescrevam ou ministrem anabolizantes podem incidir no crime de exercício irregular da medicina e também no delito de vender substância nociva à saúde (arts. 282 e 278 do Código Penal).
Outrossim, o responsável por importar, transportar ou ter em depósito anabolizantes falsificados, de origem desconhecida ou mesmo apenas sem registro na ANVISA respondem pelo crime do art. 273, que é equiparado ao delito de falsificação de medicamentos, um dos mais graves do Código Penal.
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