Sindipostos pedirá audiência ao prefeito para discutir o mercado de combustíveis
12 de fevereiro de 2020Chapecó (12.2.2020) – Associados ao Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Chapecó aprovaram, em assembléia geral ordinária, o balanço financeiro de 2019 e a previsão orçamentária para 2020. Os procedimentos atendem exigências da legislação e estabelecem a “regularidade da ação sindical”, disse a presidente Daniela De Marco Rigon. “Tivemos um ano de muitas dificuldades” justificou, para acrescentar que, apesar disso, o resultado financeiro do sindicato, no exercício, foi superavitário.
A projeção do setor para o ano é de “empolgação um pouco comedida”. Daniela argumenta que “jamais abandonaremos o otimismo, acreditamos sempre em dias melhores para o sindicato e empresariado”. No entanto, “muito depende da unidade e participação dos empresários” junto a instituição sindical que os representa.
Daniela lamenta que os postos de combustíveis “infelizmente” continuam sendo considerados vilões, já que a eles é atribuído a responsabilidade pelo valor do combustível ou de cometer preços abusivos. Garante que “nada disso ocorre” ao explicar que o mercado e a própria concorrência auto regulamentam os preços sobre os quais incide alíquota de quase 50% em impostos. Há “freqüente e até exagerada” fiscalização no setor, mesmo sem existir “absolutamente nenhuma atitude que venha a causar prejuízo ao consumidor”, assegura.
Leviandade – Para a presidente do Sindipostos, imputar às empresas culpa pelo valor do combustível “é posição insensata, uma grande e desprezível irresponsabilidade”. Os preços são liberados, “mas existe regulamentação”. Mostra que “ano após ano” os postos “vem sendo descapitalizados” decorrência dos altos custos de manutenção e brusca queda nas margens de lucro. Além disso, os preços aqui praticados “são os menores de Santa Catarina”. O mercado de combustíveis em Chapecó vai ser pauta de audiência que o sindicato está pedindo para agendar com o prefeito Luciano Buligon.
A assembléia também tratou sobre a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho. Comissão está sendo fornada para negociar a CCT com o sindicato profissional. O tema central do entendimento será o reajuste salarial a ser concedido aos trabalhadores no mês de março, data base da categoria. A nova convenção vigerá no período entre 1º de março deste ano a 28 de fevereiro de 2021.
– Foto: Os empresários querem abolir distorções posicionais sobre valor do combustível
Assessoria de Imprensa Sindipostos