Bolsonaro nomeia reitor de SC para Conselho Nacional de Educação

Bolsonaro nomeia reitor de SC para Conselho Nacional de Educação

10 de julho de 2020 Off Por Editor



  • Aristides Cimadon, da Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina), era cotado para assumir o Ministério da Educação.

    O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou o professor Aristides Cimadon, reitor da Unoesc (Universidade do Oeste de Santa Catarina), ao CNE (Conselho Nacional de Educação).

    A portaria com o nome de Cimadon está publicada na edição desta sexta-feira (10) do Diário Oficial da União. Ele passa, a partir deste sábado (11), a compor a CES (Câmara de Educação Superior) do CNE.

    O reitor de Santa Catarina era cotado para assumir o Ministério da Educação. Ele entrou para a lista de nomes considerados para o MEC após Bolsonaro visitar o Estado, no último sábado (4). Na ocasião, o presidente sobrevoou as regiões atingidas pelo ciclone bomba.

    Cimadon, que também é vice-presidente da Acafe (Associação Catarinense das Fundações Educacionais), viajou para a capital federal na manhã de domingo (5), após o Secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, anunciar que desistiu do convite ao cargo.

    Ao final do encontro, o reitor Cimadon compartilhou um texto sobre o conteúdo da reunião.

    “Acabo de sair de uma conversa com o presidente. Uns 45 minutos. Boa, cordial e muito leve. Apresentei o que pensava do MEC e da educação brasileira. Percebi um presidente preocupado em acertar e fazer o melhor possível. Desejo de mudar o país. Uma conversa boa e agradável. Vamos aguardar”, disse.

    Papel do Conselho Nacional de Educação

    O Conselho tem por missão buscar alternativas que possibilitem, no âmbito de sua competência, assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação da educação nacional de qualidade.

    As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação. O objetivo do órgão é contribuir com a Pasta federal, com funções como formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e cumprimento da legislação educacional, e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira.

    Bolsonaro nomeou os seguintes membros para compor as Câmaras do Conselho Nacional De Educação:

    Câmara de Educação Básica: Wiliam Ferreira da Cunha, Gabriel Giannattasio, Valseni José Pereira Braga, Tiago Tondinelli, Fernando Cesar Capovilla, Amábile Aparecida Pacios e Augusto Buchweitz.

    Câmara de Educação Superior: Anderson Luiz Bezerra Da Silveira, José Barroso Filho, Wilson De Matos Silva e Aristides Cimadon.

    Quem é Cimadon?

    Aristides Cimadon, de 70 anos, tem graduação em Filosofia (1974) e Pedagogia (1976) pela Universidade de Passo Fundo, e bacharelado em Direito pela Unoesc (1995).

    Além disso, o currículo dele inclui mestrado em Educação pela PUC-RS em 1982, Mestrado em Direito pela UFSC em 1998, e doutorado em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (2006).

    “O Ministério da Educação é um dos cargos mais importantes que o Brasil tem para o desenvolvimento. Não há dúvidas de que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento do País, para uma educação de qualidade”, destacou ao nd+.

    MEC

    O presidente Jair Bolsonaro disse, na quinta-feira (9), durante live semanal em uma rede social, que espera anunciar o novo ministro da Educação nesta sexta-feira.

    “A gente espera amanhã resolver essa questão aí do Ministério da Educação, que é um ministério muito importante”, disse o presidente.

    O posto de ministro da Educação está vago desde a semana passada, quando a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada antes da posse oficial. O novo ministro será o quarto desde que Bolsonaro assumiu o governo, em janeiro de 2019.

    Bolsonaro afirmou que manteve o contato com cerca de cinco candidatos para assumir a Pasta nos últimos dias e destacou que busca por um nome que seja conciliador.

    “Temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, o que não é fácil, com todas as esferas da educação. Essa é nossa vontade, ter uma pessoa lá conciliadora”, disse o presidente.

    Com informações ND+