Cantor Parrerito, do Trio Parada Dura, morre aos 67 anos, vítima da Covid-19
13 de setembro de 2020Integrante do Trio Parada Dura, o cantor Parrerito morreu vítima da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, aos 67 anos. “É com muita tristeza e o coração apertado que informamos o falecimento do cantor Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, neste domingo, 13 de setembro, em Belo Horizonte (MG). Voz principal do Trio Parada Dura, Parrerito morreu por volta das 22h após complicações causadas pela Covid-19”, diz o comunicado assinado pelo Trio Parada Dura. O músico foi internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no último dia 29, em estado grave, mas estável.
“Batalhou muito, mas infelizmente não resistiu às complicações da doença. Familiares e a equipe Trio Parada Dura agradecem todas as correntes de orações e fé formadas durante a luta de Parrerito pela vida. Elas mostraram o quanto ele era tão querido e estimado por todos. E é desta forma que vamos sempre lembrar dele”, diz a nota. “Igual a andorinha, Parrerito parte voando e deixa um Brasil inteiro já com saudade de sua voz que por quase quatro décadas marcou gerações no Trio Parada Dura. Ficará para sempre em nossos corações e na memória da música sertaneja. Parrerito deixa mulher, filhas e netas que eram sua grande paixão. Vai com Deus, Parrerito! Sentiremos muito sua falta”, completa os integrantes do trio.
Parrerito era diabético e, por isso, fazia parte do grupo de risco da Covid-19. Ele foi entubado no último dia 1º após mostrar piora no quadro respiratório. O Trio Parada Dura chegou a se apresentar em uma live no domingo (30/8), sem Parrerito.
Trajetória
Criado em 1973, a formação mais famosa do grupo tinha os cantores Creone, Barrerito e Mangabinha. Na formação atual, apenas Creone se mantém, acompanhado de Parrerito, irmão de Barrerito, e Xonadão.
O grupo estourou em em 1985 com a música As Andorinhas. Além disso, o grupo é conhecido pela canções Aceita que Dói Menos, Vivendo Aqui no Mato, Último Adeus, Telefone Mudo, Fuscão Preto e mais.
Com reportagem de Juliana Barbosa/Metrópoles