Chapecó reduz horário de funcionamento de “serviços não essenciais”
17 de dezembro de 2020Prefeito Luciano Buligon (PSL) disse que a medida busca conte a proliferação da Covid-19.
Como forma de conter a proliferação do novo coronavírus na maior cidade do Oeste de Santa Catarina, o Prefeito de Chapecó, Luciano Buligon (PSL), determinou, a partir das 22 horas, o fechamento dos estabelecimentos comerciais considerados serviços não essenciais.
O anúncio foi feito pelo prefeito durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (17). As mudanças passam a valer a partir de segunda-feira (21). A cidade está em bandeira vermelha por conta do contágio da doença, conforme a Secretaria de Estado da Saúde.
Com a determinação, bares e restaurantes só poderão atender, exclusivamente, para entregas após às 22h; e os parques e praças serão fechados às 20h. As medidas valem até 31 de dezembro. A restrição de circulação de pessoas segue vigente, no mesmo período, até às 5h.
Buligon afirmou que a decisão ocorreu durante reunião do Comitê de Enfrentamento a Covid-19, realizada na quarta-feira (16), com profissionais da saúde, segurança pública e entidades empresariais. O decreto municipal, com as novas medidas restritivas, deve ser publicado ainda nesta quinta-feira.
“A letalidade em Chapecó, quando comparado com outros municípios, ainda é muito baixa”, destacou Buligon.
Decreto vigente
Há 12 dias, Chapecó anunciou que acatou às medidas anunciadas pelo Governo de SC para conter a disseminação do novo coronavírus. Na oportunidade, o prefeito disse que estava proibida a circulação de pessoas das 23h às 5h da manhã e também o atendimento presencial nos estabelecimentos comerciais neste período. Esse decreto se encerra neste fim de semana.
Conforme o major da PM (Polícia Militar), Rafael Antonio da Silva, as fiscalizações realizadas pelos policiais acontecem, principalmente, em locais usados como espaço de festas. Ele ressaltou que desde o início da pandemia, 160 estabelecimentos foram notificados por descumprirem as normas.
“Desde abril tivemos mais de três mil fiscalizações em estabelecimentos comerciais, sendo que menos de 10% foram notificados a encerrar a atividade que acontecia ou mudar a forma de atendimento em razão da lotação ou outra situação. Em poucas situações foi interditado o local”, completou.
Com informações ND+