Apesar de ter entrado para o top 10, o país é apenas o 34º no ranking de vacinação proporcional à população e também no levantamento de doses aplicadas por dia (veja mais abaixo).
O Brasil tem pouco mais de 2 milhões de vacinas aplicadas até o momento e quase dobrou a população vacinada em quatro dias (eram 1,13 milhão na quinta). Os Estados Unidos seguem na liderança, com 31,12 milhões de doses administradas.
Completam o top dez: China (22,77 milhões), Reino Unido (9,47 milhões), Israel (4,74 milhões), Índia (3,74 milhões), Emirados Árabes Unidos (3,33 milhões), Alemanha (2,32 milhões), Brasil (2,07 milhões), Turquia (1,99 milhão) e Itália (1,96 milhão).
Rankings proporcionais
Israel lidera o ranking proporcional à população, enquanto o Brasil aparece apenas em 34º. Mais de um terço dos israelenses já recebeu ao menos uma dose da vacina contra a Covid-19 e um quinto foi completamente imunizada.
Os países com mais pessoas que receberam ao menos uma dose são: Israel (34,74%), Emirados Árabes Unidos (31,18%), Reino Unido (13,22%) e Bahrein (10,02%).
O Brasil também é o 34º no ranking que mede a velocidade de vacinação da população. O país está vacinando 0,10% da população por dia, empatado com Áustria e Luxemburgo.
Ilhas Seychelles (2,03%), Israel (1,87%), Emirados Árabes Unidos (1,26%) e Reino Unido e Sérvia (0,58%) lideram o levantamento.
Vacinação completa
Os países que têm mais habitantes completamente imunizados são: Israel (19,98%), Emirados Árabes Unidos (2,53%), EUA (1,71%), Islândia (1,41%) e Dinamarca (1,25%).
Apesar de liderar os rankings proporcionais e a vacinação já começar a mostrar efeitos, Israel decidiu prorrogar o confinamento pela terceira vez para evitar um novo pico de casos e mortes antes de a maioria da população ser imunizada.
Ao contrário dos países que lideram o ranking de vacinação proporcional, o Brasil começou a imunizar a população apenas em 17 de janeiro e ainda não aplicou duas doses em ninguém (fora dos testes clínicos).
O número de vacinados no Brasil contabilizados pelo “Our World in Data” (2,07 milhões) é um pouco diferente do levantamento do consórcio de veículos de imprensa (2,05 milhão).
O consórcio coleta informações diariamente com Secretarias de Saúde estaduais e do Distrito Federal, enquanto o “Our World in Data” usa dados de uma plataforma colaborativa.
Ele é um projeto de pesquisadores da Universidade de Oxford e da ONG Global Change Data Lab que acompanha dados públicos sobre a pandemia e outros assuntos de repercussão mundial.
Com informações G1