Eles estão exaustos: Profissionais da saúde estão completamente esgotados, mas a Covid não dá tréguas
24 de fevereiro de 2021Diz o ditado que depois da tempestade vem sempre a bonança, mas ele não parece fazer sentido no dia em que o Brasil atingiu a triste marca de 200 mil mortos pela covid-19.
Para os profissionais da área de saúde, o alívio após a redução de casos depois do primeiro pico de infecções no país durou pouco, e a tempestade voltou com céu ainda mais nublado. Houve um repique da doença —ou segunda onda— e hospitais estão novamente cheios, falta medicamentos para sedar e relaxar a musculatura dos pacientes e muita gente está morrendo dificuldades, sofrimento de familiares dos internados e angústia do que ainda estar por vir nesse novo ano. Mas a palavra mais repetida por esses profissionais é exaustão.
Diante de um cenário que poderia ser evitado com medidas de cuidados pessoais e coletivos, eles relatam o cansaço físico e mental com o aumento de casos e não escondem a tristeza e até revolta com o comportamento da sociedade.
Está todo mundo cansado, não só os profissionais de saúde —menos o vírus—, mas enquanto as vacinas não imunizarem um grande número de pessoas, os cuidados —nossos velhos conhecidos— ainda serão necessários.
Novas variantes do coronavírus têm chegado ao conhecimento dos cientistas e enquanto não há um número “certeiro” de quão mais infecciosas elas podem ser, e se impactarão nos imunizantes, é bom continuar se cuidando.
Lembre-se sempre:
A máscara é essencial. Inúmeros experimentos científicos mostram que ela diminui o inóculo viral, e isso é importante para a determinação da forma da doença, se é mais ou menos grave. Portanto, saiu de casa, use máscara. Por você e pelo próximo.
Distanciamento físico. Procure manter distância de ao menos 1 metro de outras pessoas em locais públicos, para diminuir o risco de infecção. Quando sair, tente permanecer em lugares arejados ou com boa circulação de ar. Evite ambientes fechados.
Higienização. Lavar bem as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel 70% são medidas que devemos tomar sempre, não só na pandemia. Nos locais fechados em que pessoas trabalham juntas –escritórios, por exemplo– a higienização deve ser constante para minimizar o risco.
Autoisolamento. A maioria das pessoas com sintomas gripais não precisa procurar o hospital, mas quem é de grupo de risco deve contatar um médico assim que perceber sintomas, já que essas pessoas têm um potencial maior de apresentar um quadro grave da doença. Além disso, notou que está com sintomas leves, isole-se em casa; se os sintomas piorarem –como falta de ar, por exemplo– procure atendimento médico.
Com informações UOl