Mais um adeus: depois da Alan Ruschel, Follmann se despede da Chapecoense

Mais um adeus: depois da Alan Ruschel, Follmann se despede da Chapecoense

18 de março de 2021 Off Por Editor



  • Vínculo como embaixador é rescindido. Ex-goleiro vai se dedicar à carreira de cantor e palestrante. Neto é único sobrevivente remanescente no clube.

    Chegou ao fim a passagem de Jakson Follmann pela Chapecoense. O ex-goleiro assinou na terça-feira a rescisão do contrato de suas funções profissionais com o clube, onde foi embaixador nos últimos quatro anos. É o segundo dos três jogadores sobreviventes da tragédia de 2016 a se despedir, restando apenas Neto, que exerce cargo na diretoria. Em fevereiro, Alan Ruschel se transferiu para o Cruzeiro.

    Follmann chegou a Chape em meados de 2016 e fez parte do elenco campeão da Sul-Americana. Na tragédia de Medellin, o goleiro perdeu parte da perna direita, mas seguiu vinculado ao clube na função de embaixador, onde representou bem a Chape em eventos ao redor do mundo, como no Prêmio Laureus, e deu palestras. Paralelamente, o ex-atleta se dedicou ao sonho de se tornar cantor e venceu o programa “Popstar”, da TV Globo.

    Neste período, Follmann chegou a fazer cursos de gestão, se formou na CBF Academy, mas nunca exerceu uma função técnica na diretoria da Chape. O ex-goleiro teve o último contrato encerrado no último dia 23.

    Em carta, Follmann falou sobre o fim da passagem pela Chapecoense:

    “Desde ontem, dia 16 de março, meu vínculo profissional com a Chapecoense terminou. Nunca imaginei na minha vida que entraria neste Clube como um rapaz sonhador e sairia dele imortalizado como um exemplo de motivação e superação. Aquele time de 2016, conquistou não só o coração de Chapecó, de Santa Catarina, mas também do Brasil e do Mundo. Minha relação com a Chape é eterna. É meu time do coração e vou levá-la para toda minha vida. Aqui, conquistei as maiores glórias da minha carreira e também tive os maiores sofrimentos da minha vida. Tive uma relação incrível com o time e a torcida, que é a principal responsável pela minha paixão por este clube tão querido. Meu coração segue como de um “Índio Guerreiro”. Serei eternamente grato ao que representa a Chape na minha vida um abraço a todos.”

    Com informações GE Esportes