Câmara de Chapecó discute criação de Banco de Leite Humano

Câmara de Chapecó discute criação de Banco de Leite Humano

6 de agosto de 2021 Off Por Editor



  • Representantes da coordenação do movimento pela criação do Banco de Leite Humano (BLH) no Oeste Catarinense, participaram de sessão ordinária desta quinta-feira (05), na Câmara de Vereadores de Chapecó. Priscila Fernanda Rech Confortin, Joice Moreira Schmalfuss e a presidente do Fórum das Mulheres Vereadoras da Acamosc, Tatiane Sabino, explanaram e foram questionados pelos vereadores sobre a criação do BLH.

    A coordenação do movimento foi convidada via requerimento aprovado da bancada feminina do legislativo: Marcilei Vignatti (PSB), Sueli Suttili (PSD) e Aldacir Detofol (PT). A intenção de convidar as representantes para reunião plenária, foi incentivar e auxiliar o movimento na implantação do Banco de Leite Humano em Chapecó.

    Santa Catarina conta com 13 bancos de leite cadastrados na Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, ligada à Fiocruz, dos quais seis estão em unidades públicas de saúde. Porém, na região Oeste não há nenhuma unidade prestando esse tipo de serviço, mesmo tendo três instituições de saúde somente em Chapecó: Hospital Regional do Oeste, Hospital da Criança e Hospital da Unimed.

    As representantes do movimento participaram esta semana de uma reunião com a direção do Hospital Regional do Oeste. Tatiane Sabino, explicou que os diretores do HRO acenaram positivamente para a implantação de um banco e que o espaço físico já está disponível no local.

    Priscila e Joice também revelaram que levantamentos dão conta que o custo para a implantação seria em torno de R$ 200 mil e que o valor de manutenção seria de R$ 30 mil por mês. “Vamos unir forças políticas para sensibilizar o Governo do Estado e buscar os recursos necessários”, lembrou a vereadora Marcilei.

    Como funciona o banco de leite?

    O banco de leite fornece leite para os bebês que estão internados e não podem ser amamentados pela própria mãe ou que precisam ficar internados na UTI e muitas vezes a mãe não pode ter contato.

    Dessa forma, essas mães extraem seu próprio leite para alimentar o seu bebê e também outros, caso o leite seja compatível. O banco também recebe doações externas.

    Com informações Assessoria CMC