Santa Catarina – A Polícia Militar de Santa Catarina anunciou nesta quinta-feira (26) a criação de um grupo de trabalho interno para identificar policiais que fazem trabalho extras. A medida foi divulgada depois que o advogado Roberto Caldart, de 42 anos, foi morto em um conflito durante uma suposta reintegração de posse em Palhoça, na terça feita (24).
Cinco PMs que estavam de folga foram presos suspeitos de envolvimento no homicídio. Caldart morreu em decorrência de agressões físicas, segundo a Polícia Civil.
Durante entrevista em Florianópolis, o corregedor-geral da PMSC, Aroldo Schlichting, reforçou que a prática é proibida. “Nós temos tanta preocupação que, desde 2005, no mínimo, já positivamos norma interna sobre isso, proibindo atividade dos policiais militares no ramo da segurança. Segurança pública é uma atividade exclusiva do estado”.
A Corregedoria da Polícia Militar não informou quantos policiais já foram pegos fazendo trabalhos extras, nem se o comando sabe quantos são.
Informações G1/SC