Recado foi dado: a população deseja um posicionamento, que precisa vir do Senado
8 de setembro de 2021Pedido de impeachment de alguns ministros tem que ser colocado em plenário.
Tudo na mais perfeita ordem, sem quebradeira, sem pancadaria, sem violência. Como era de se esperar, aliás, como é o costume do cidadão de bem, trabalhador e produtivo deste país.
Que não faz manifestação em dia de semana, em horário de expediente, enfim.
Milhões de brasileiros foram às ruas em todo o país pedindo por liberdade. Isso hoje significa o afastamento de pelo menos dois ministros do STF: Alexandre de Moraes e Luiz Roberto Barroso. Há outros que estão fora da linha de tiro neste momento, mas que jamais deveriam compor a suprema corte. Só estão lá porque prestaram serviços ao PT, extensos serviços, ou a seu antecessor, FHC (caso de Gilmar Mendes).
De onde o colunista mora, em uma rua paralela à Beira-Mar da Capital, foi possível se verificar um espetáculo impressionante. Durante uma hora e meia, ininterruptamente, a avenida serviu de palco para o desfile dos florianopolitanos, catarinenses e brasileiros. Sem bandeiras vermelhas, símbolos partidários, enfim. Foi de arrepiar. O hino nacional foi entoado várias vezes, assim como orações ao Senhor Deus.
Central do poder
Em Brasília, esperava-se um pouco mais de gente, mas mesmo assim a presença do povo na Esplanada foi contundente.
Alô, Pacheco
O recado foi dado, a população deseja um posicionamento, que precisa vir do Senado. O pedido de impeachment de alguns ministros tem que ser colocado em plenário. Não dá mais para fazer vistas grossas aos constantes arquivamentos sumários dos processos a mando somente do presidente da Câmara Alta.
Contra ataque
Em Brasília, aliás, o presidente da República, eleito democraticamente em 2018, fez um discurso rápido e voltou a pedir o enquadramento daqueles que usurpam a Constituição.
Alô, Fux
Recado claro a Luiz Fux, presidente do STF, que é quem precisa tomar alguma providência em relação aos desmandos do déspota aprimorado, Alexandre de Moraes, o Xandão da esquerda; e de Luiz Roberto Barroso, esse mais dissimulado, mas não menos perigoso e pernicioso do que o xerifão truculento. Se a ditadura do Judiciário não for contida pelo presidente do poder, há outro caminho somente: a ruptura.
Conselhão
Bolsonaro também declarou que vai convocar o Conselho da República, formado por alguns chefes de poderes e figuras de destaque na República. Esse colegiado, é bom se registrar, só é chamado em situações excepcionais, como a que estamos vivendo.
Vaticínio
O colunista destacou, na edição de 7 de setembro do SCC Meio Dia, uma entrevista, de 2018, do notório ex-presidiário Zé Dirceu. Naqueles dias, o PT e seus quadrilheiros, como o próprio Dirceu e Lula da Silva, estavam ainda acossados pelo Supremo. Dilma, a energúmena, havia sido deposta do poder. O guerrilheiro foi profético: disse que o Judiciário não deveria ser chamado de poder, que era um órgão de governo, porque poder democrático só têm os eleitos (Executivo e Legislativo) e que do jeito que as coisas andavam, caminhávamos para uma ditadura do Judiciário. Bingo!
Com informações Prisco Paraíso / SCC10