Que fase! Bolsonaro só pegou um ano de normalidade em seu período

Que fase! Bolsonaro só pegou um ano de normalidade em seu período

7 de março de 2022 Off Por Editor



  • Foi 2019. Em 20 e 21, conviveu com a pandemia do vírus chinês, e agora, no vácuo, veio a ofensiva bélica e brutal dos russos.

    Perplexidade mundial

    A cada dia que passa se agrava, se deteriora a situação na Ucrânia. Aumenta na mesma medida a perplexidade mundial ante a invasão canalha, covarde, daquele país pela Rússia.

    Não há como qualificar o movimento russo. Foi premeditado. Vladimir Putin não está liderando uma reação. Seu país não foi provocado. Muito longe disso. O que leva ao recrudescimento das sanções contra Putin e seu regime. Há grande mobilização internacional para isolar a Rússia.

    O Ocidente finalmente acordou para o que está ocorrendo. A notícia e as imagens da tomada brutal, e arriscadíssima, da maior usina nuclear da Europa, que fica ao Sul da Ucrânia, é algo que arrepia. O local foi atacado com armamento pesado que gerou inclusive um incêndio. Os líderes ocidentais estão atônitos. A preocupação é visível nas falas, expressões e impressões de todos.

    Estrangulamento financeiro

    Os russos já estão sentindo fortemente o impacto das duras sanções econômicas impostas até aqui. Os juros mais que dobraram, saltando de 9,5% para 20%. O rublo, moda russa, está sofrendo forte desvalorização (já chegou a 30%) e o mercado de ações desabou 40%.

    Efeitos colaterais

    Os juros estratosféricos servem para segurar o boom inflacionário. Evidentemente, contudo, a capacidade de crescimento do país sofre solução de continuidade. O emprego vai começar a faltar, o poder aquisitivo da população vai ficando comprometido. Será que os russos vão culpar Putin ou o Ocidente pelas mazelas a que estão expostos? Só o tempo dirá.

    Mundo globalizado

    Triste. Mas esse quadro de agravamento social não deve ficar restrito à Rússia. É um cenário que deve contaminar o mundo todo.

    O Brasil, com suas dimensões continentais sentirá os impactos. Nós não somos autossuficientes na produção de insumos básicos voltados ao agronegócio, por exemplo. Há um estoque de fertilizantes, fundamentais para a produção, até a próxima safra, a chamada safrinha.

    Imprevisível

    E se o conflito se estender por meses? E olha que o Brasil é rico em minerais, como o Potássio, que é a base para se produzirem os insumos agrícolas.

    Cara-pálida

    Parte expressiva deste potássio, no entanto, está em terras indígenas neste país. E aí começa a ficar muito claro a estratégia canhota de defender com unhas e dentes estas áreas. Ninguém está preocupado com os índios, não. No que se refere especificamente ao Potássio, o negócio era ajudar a Rússia e seus satélites, sufocando a produção aqui. A conta dessa irresponsabilidade vai chegar em breve. Assim como de tantas outras ações esquerdistas contra o país, contra a produção, contra o Brasil.

    SC no radar

    Santa Catarina depende dos insumos para sua admirável cadeia produtiva. Também depende do milho, cereal que o Estado precisa importar 50% do que consome, e que registra majorações históricas nos últimos dias.

    Ladeira abaixo

    O contexto é deveras preocupante. Com o agravante de que em terras brasileiras estamos em ano eleitoral. Eleição na terra é tempo de guerra, já diziam os políticos mais antigos.

    Obviamente que este quadro delicado, sensível, no contexto global, tem tudo para influenciar no pleito. Num país dividido, polarizado.

    Que fase

    O presidente Jair Bolsonaro só pegou um ano de normalidade em seu período. Foi 2019. Em 20 e 21, conviveu com a pandemia do vírus chinês, e agora, no vácuo, veio a ofensiva bélica e brutal dos russos.

    Ajuda divina

    Aos cidadãos comuns resta orar e torcer para que a situação no leste europeu se resolva o mais rapidamente possível. Não há indicativos consistentes, por ora, que apontem nessa direção pelas notícias que vêm do front.

    Pária mundial

    Putin é um psicopata, não tem controle. Parece mesmo a reencarnação de Adolf Hitler. Estaria ele disposto a suplantar as barbáries conduzidas pelo alemão e, na mesma época, o genocídio patrocinado por seu compatriota Josef Stálin, responsável por exterminar pelo menos 10 milhões de colonos russos durante seus anos de tirania? Que a história não se repita e que Deus tenha misericórdia de todos nós.

    Com informações SCC10