Homem que estuprou e atacou mulheres próximo a universidade é preso em Chapecó
13 de março de 2022A Polícia Civil de Santa Catarina, através da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente , Mulher e Idoso – DPCAMI de Chapecó elucida uma série de ataques a mulheres que vinham ocorrendo nas proximidades de Universidade localizada no Bairro EFAPI de Chapecó. Três vítimas procuraram a delegacia de polícia para relatar os ataques sofridos pelo criminoso.
A Polícia Civil através dos boletins de ocorrência tomou conhecimento dos crimes de estupro (dois tentados e um consumado) que vinham ocorrendo naquela região. Os três ataques teriam ocorrido entre os dias 24/02 e 04/03. Tal situação causou grande pavor em moradores do bairro e na comunidade acadêmica, tendo em vista que os crimes ocorreram muito próximos da instituição.
Os ataques teriam ocorrido à noite e os três casos estariam localizados em um raio de menos de 500 metros.
Cabe destacar que a universidade logo que teve conhecimento dos fatos entrou em contato com a Polícia Civil a fim de cooperar, colocando-se à disposição para auxiliar nas investigações, com objetivo de identificar o criminoso que atuava naquela área.
Após o conhecimento dos fatos, foi imediatamente instaurado procedimento investigatório para apurar autoria, bem como para fazer cessar a continuidade delitiva que amedrontava os frequentadores daquela região.
O setor de investigações da DPCAMI, após diligências de inteligência, logrou êxito em identificar o autor, um homem de 30 anos.
O Delegado de Polícia responsável pelo caso, no dia 11/03 representou pela prisão preventiva do autor, a qual foi rapidamente analisada pelo Ministério Público e deferida pelo Poder Judiciário de Chapecó.
No dia 12/03 o autor de pelo menos três crimes de estupro (dois tentados e um consumado) foi preso, com apoio da Polícia Militar e encaminhado para Presídio de Chapecó onde permanecerá à disposição da justiça.
O Delegado de Polícia responsável pelo caso, Dr. Eder Matte, orienta que se houver mais alguma vítima que ainda não tenha procurado a Delegacia de Polícia, que compareça à Delegacia da Mulher para registro de Boletim de Ocorrência. As diligências sobre o caso continuam.