Homem é condenado a 18 anos de prisão por matar a tiros o namorado da ex-companheira em Chapecó

Homem é condenado a 18 anos de prisão por matar a tiros o namorado da ex-companheira em Chapecó

13 de junho de 2022 Off Por Editor



  • Denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Cláudio Nor de Jesus Pavoski foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó a 18 anos e quatro meses de prisão por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Familiares da vítima acompanharam o julgamento.

    O Tribunal do Júri da Comarca de Chapecó, em sessão realizada na sexta-feira (10/6) no Salão Nobre da Unochapecó, condenou Cláudio Nor de Jesus Pavoski a 18 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e por porte ilegal de arma de fogo. O réu, denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), matou a tiros o namorado da ex-companheira, Dionatan Pereira.

    De acordo com a denúncia, no dia 10 de janeiro de 2015, por volta das 7h30, o réu foi até a casa da ex-companheira, no bairro Universitário, em Chapecó, e atirou na janela do cômodo onde ela dormia com o namorado. Em seguida, ele invadiu a residência e foi até o quarto, momento em que disparou três vezes contra as vítimas e fugiu do local.

    Dionatan Pereira não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos e morreu. Já Jucileide sobreviveu graças ao atendimento médico prestado de forma efetiva. Apesar da grave lesão, o Tribunal do Júri entendeu pela absolvição do réu pelo crime de tentativa de homicídio cometido contra a ex-companheira. O Ministério Público irá recorrer da sentença.

    Os Promotores de Justiça Alessandro Argenta e Gabriel Cavalett, respectivamente da 11ª e da 1ª Promotoria de Justiça de Chapecó, atuaram pelo MPSC na sessão.

    Da sentença cabe recurso, mas foi negado ao réu o direito de recorrer em liberdade.

    Comoção

    Familiares de Dionatan acompanharam a sessão do Tribunal do Júri. A prima Dieci Silveira Alves Oliveira relatou que a vítima era uma pessoa tranquila e esforçada. “Ele trabalhava muito e tinha o sonho de ser bombeiro”, disse.

    Quanto ao julgamento, reforçou o sentimento da família na espera por justiça. “É o que a gente espera há sete anos. Como ele [o réu] não ficou nenhum dia preso, é isso que a gente espera que seja feito”, finalizou.

    Promotor de Justiça Alessandro Argenta da 11ª Promotoria de Chapecó

    Promotor de Justiça Gabriel Cavalett da 1ª Promotoria de Chapecó

    Com informações MPSC