MPSC faz vistoria em uma das nascentes do Lajeado São José em Chapecó
10 de novembro de 2022
A visita a uma propriedade rural na linha Colônia Cella teve como objetivo verificar o trabalho desenvolvido para a proteção das nascentes do Lajeado São José. O MPSC identificou nascentes e formou um grupo para visitar todas as propriedades. Dinheiro das multas ambientais foi aplicado em insumos.
Na tarde de terça-feira (8/11), o Promotor de Justiça Eduardo Sens do Santos, da 9ª Promotoria de Justiça de Chapecó, participou de uma vistoria em uma das nascentes do Lajeado São José, na Colônia Cella, em Chapecó. O objetivo da visita foi verificar o andamento dos trabalhos de preservação das nascentes, objeto de força-tarefa entre Ministério Público de Santa Catarina, Epagri, Prefeitura de Chapecó, Casan, Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) e o Consórcio Iberê.
O Promotor de Justiça explica que inicialmente haviam sido identificadas 79 nascentes, mas, com as visitas às propriedades, chegou-se a mais de 200. Ele também enfatiza que resultado obtido na propriedade visitada, do produtor Alcides Orso, é muito positivo. “A humanidade, quando se une para bons propósitos, é capaz de façanhas como a vista neste projeto, que em menos de um ano de trabalho efetivo, e com relativamente poucos recursos financeiros – parte advindo de multas ambientais -, obteve grandes resultados”, diz.
Durante a visita, Jorge de Matos Casaca, integrante do Projeto de Proteção das Nascentes do Lajeado São José, destacou que a propriedade na Colônia Cella foi escolhida porque representa um exemplo na preservação de suas nascentes e cursos d’água. O produtor conseguiu harmonizar a alta produtividade de sua propriedade rural com a proteção ambiental.
Sens ainda salienta a importância desse trabalho de recuperação de áreas degradadas. “Cada nascente é fonte de vida e, por isso, deve ser respeitada e preservada. A missão é grande, mas, com todos os parceiros, está sendo realizada em tempo recorde. Os valores do Fundo Municipal de Bens Lesados, oriundos de multas ambientais, foram bem aplicados. Há ainda muito a ser feito, inclusive em relação às edificações clandestinas nas margens do Lajeado, mas, ao final deste projeto, que se conclui em março, teremos já um grande resultado”, finaliza.
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