Cinco pessoas morrem afogadas no Rio Uruguai
23 de janeiro de 2023Outras três pessoas, incluindo uma criança, morreram no naufrágio; três foram resgatadas com vida
Após um dia e meio de buscas, os bombeiros localizaram na manhã desta segunda-feira (23) os corpos de mais duas vítimas do naufrágio que ocorreu na tarde do último sábado (21) no Rio Uruguai, no interior do município de Alecrim, no noroeste gaúcho. Outras três pessoas também morreram na ocorrência, incluindo uma criança, e três foram resgatadas com vida.
A pequena embarcação retornava de uma ilha quando virou em virtude de um temporal.
Um homem que mora às margens do rio, na fronteira com a Argentina, chegou a ver as vítimas e, usando barco próprio, conseguiu salvar três delas — sendo duas crianças. Segundo ele, apenas uma menina que sobreviveu e um menino que morreu estariam com coletes salva-vidas.
O capitão Leonardo Dambroz, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Rosa, diz que, nesta segunda-feira, o efetivo de 12 pessoas em três embarcações redirecionou as buscas para outra localidade.
O grupo entrou no rio por volta de 5h30min e às 6h10min encontrou o primeiro corpo. Cerca de 20 minutos depois, o segundo foi localizado. Com isso, as buscas foram encerradas, e a perícia foi acionada.
Dambroz diz que os dois corpos foram reconhecidos por familiares. As vítimas são Siderlei Pimentel, 40 anos, e Jorginho Valdemir Machado, 45. Segundo o bombeiro, as causas do acidente serão apuradas por órgãos como Polícia Civil e Marinha.
Machado era companheiro de Sinara Bogler Khun, 47 anos, que também foi encontrada sem vida, ainda no sábado. Já Pimentel era companheiro de Noeli Ceconi da Silva, 39, que também morreu no naufrágio. O filho deles, Davi Pimentel, sete anos, é a outra vítima fatal.
Os sobreviventes são Emili Vitória Machado, filha de Jorginho e Sinara; Maria Graciela Lopes, 40, que é cunhada do outro casal que morreu; e filha de Maria, Araceli Lopes, oito anos.
Os trabalhos são realizados pelo Corpo de Bombeiros Militar de Santa Rosa, Polícia Civil, Brigada Militar e Instituto-Geral de Perícias.
Com informações Gaúcha/ZH