Serviço do Corpo de Bombeiros Militar é ativado em Quilombo

Segundo o Major Walter Parizzoto, subcomandante do 14º Batalhão de Xanxerê, a quem o Grupo de Bombeiros Militar de Quilombo está vinculado, o quartel conta com quatro homens por dia em serviço e duas viaturas. “Faremos os serviços de resgate e salvamento de pessoas, tanto em acidentes diversos e acidentes veiculares, extinção de incêndios – estamos com um caminhão bem estruturado aqui – e a parte de atendimento pré-hospitalar. Então toda esta região passa a partir desta terça-feira ser atendida por este serviço”, explica.

A expectativa em torno da ativação do serviço era grande na comunidade quilombense. A estrutura já era ocupada desde março, mas ainda faltavam alguns equipamentos para que o serviço entrasse em operação. “Faltavam equipamentos, porque o serviço de bombeiro é prestado por pessoas e equipamentos. Então sem as máquinas e estruturas não conseguiríamos dar uma resposta”, relata o Major Walter Parizzotto. “Tanto a ambulância quanto o caminhão precisaram ser revitalizados. Principalmente o caminhão, que levou 60 dias para ser reformado”, complementa.

Além disso, o que demandou um tempo significativo foi a preparação do pessoal, pois haverá sempre um bombeiro militar de serviço por turno, enquanto o restante da equipe é composto por servidores municipais cedidos. “Os funcionários foram formados e treinados nos últimos 40 dias. A comunidade espera que os homens que estão nas viaturas estejam preparados para o serviço que vão prestar. Então foi necessária essa preparação. Formamos esses homens aqui e também enviamos para estágio em São Lourenço do Oeste. Em que pese todos são motoristas, eles estarão conduzindo o veículo numa situação especial, então foi preciso trabalhar isso, psicológica e emocionalmente”, explica o Major.

Com o serviço em funcionamento, a região de Quilombo contará com muito mais agilidade em caso de emergências. “Antes as viaturas se deslocavam de Chapecó ou São Lourenço do Oeste, então vamos diminuir esse tempo de uma forma inimaginável e para resgate de vítimas isso é decisivo. Internacionalmente, acredita-se que o ideal é o tempo máximo de uma hora do momento em que ocorreu o acidente e a entrada da vítima num centro cirúrgico. Se pensarmos na situação anterior, esse tempo era vencido somente no deslocamento das equipes do quartel mais próximo. Hoje vamos transformar esse tempo em poucos minutos”, sustenta Parizzotto.

Assessoria de Comunicação/Vinicios Ranzan