MPSC participa de operação para apreender criação irregular de javalis e javaporcos em SC

MPSC participa de operação para apreender criação irregular de javalis e javaporcos em SC

13 de fevereiro de 2023 Off Por Editor



  • A Justiça autorizou o ingresso em uma propriedade depois que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) solicitou um mandado de busca e apreensão dos animais. A denúncia da criação e comercialização ilegal da carne partiu da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) em inspeção no local com a Vigilância Sanitária de Taió. A criação desses animais é proibida no estado.

    Uma criação de javalis e javaporcos que funcionava na zona rural de Taió foi interditada depois que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com pedido para a expedição de um mandato de busca e apreensão na propriedade. A operação, realizada em 10 de fevereiro, foi feita em conjunto com a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC), a Polícia Militar Ambiental, a Polícia Civil e o Ibama. O dono da propriedade criava e comercializava a carne ilegalmente, colocando em risco a saúde pública.

    Em dezembro do ano passado, veterinários da CIDASC e do Serviço de Vigilância Sanitária do Município de Taió vistoriaram a propriedade e constataram a produção e o comércio irregular de produtos de origem animal. O local do abate estaria em condições inadequadas e não havia higiene no armazenamento das carnes.

    Durante a inspeção, os veterinários descobriram a criação de 32 javaporcos – animais que são resultado do cruzamento de javalis com porcos domésticos – e suínos convencionais.

    A carne usada para a produção irregular era de origem dessa criação, embora o produtor só tivesse cadastro na CIDASC para criar bovinos. Foram apreendidos na vistoria em dezembro 84 quilos de banha e quase 135 quilos de cortes de carne.

    O proprietário do local foi autuado por criação e comércio irregular dos produtos, além de fazer o transporte dos animais sem a Guia de Trânsito Animal e não identificar o rebanho de bovinos conforme a legislação.

    Mesmo com a autuação, a Promotoria de Justiça da Comarca de Taió continuou recebendo denúncias da CIDASC de que o homem ainda exercia a atividade ilegal, razão pela qual houve a busca e apreensão dos animais.