Pelo menos três pessoas morreram em incêndio na Penitenciária de Florianópolis
15 de fevereiro de 2023
As chamas iniciaram por volta das 12h33, em um cubículo da ala máxima, chamada de adaptação. Essa é a segunda vez que um incêndio atinge o mesmo setor em cinco anos.
Nesta quarta-feira (15), um incêndio registrado na Penitenciária de Florianópolis, na Agronômica, deixou ao menos três detentos mortos, conforme o Corpo de Bombeiros. As chamas iniciaram por volta das 12h33, em uma área da ala máxima.
O Corpo de Bombeiros Militar, o SAMU, a Polícia Civil e diversas outras equipes foram acionadas e estão trabalhando na ocorrência. As vítimas foram retiradas inconscientes das celas pelos bombeiros e os óbitos dos homens foram confirmados pelo SAMU.
As vítimas fatais são: Danilo Barros, da Bahia, Robson da Silva, de Santa Catarina, e Jebson de Souza Bezerra, do Ceará. A identidade dos mortos foi confirmada em comunicado em frente à Penitenciária.
Outros 43 detentos ficaram feridos e foram encaminhados para hospitais da região. A Secretaria de Estado da Comunicação informou que os profissionais realizaram a triagem dos presos para verificar se havia mais feridos ou intoxicados e que os detentos afetados foram encaminhados para hospitais da Capital para avaliação.
De acordo com o Governo do Estado, a prioridade é evitar mais vítimas. “O Governo atua de forma rápida com os Bombeiros Militares, a Secretaria da Administração Prisional, a Polícia Militar e a Polícia Científica para combater o fogo, descobrir a causa do incêndio, e prestar socorro a qualquer outro apenado que possa ter sido afetado pela ocorrência”, afirmou em nota a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa
Família à espera de respostas:
Diversas famílias de detentos estão no local. “Patrícia Silva, irmã de um deles falou: “eu soube do incêndio pelas redes socais e pela televisão e vim para cá. A gente faz perguntas para saber aonde é, eles falaram que é em uma ala, mas não podem dar mais informações. Aí a família fica aqui no sol, na espera e ninguém responde o que está acontecendo”, desabafou.
Patrícia complementa o relato emocionada e fala que a Polícia Civil chegou no local: “o IGP acabou de chegar e não tem nenhuma informação”.
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