Operação da PF e GAECO investiga facção criminosa, que abria igrejas para lavar dinheiro
16 de fevereiro de 2023
A Operação PLATA da PF foi desencadeada nesta última terça e quarta feira 14 e 15 de fevereiro.
Um luxuoso apartamento na avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, foi alvo de uma ordem judicial de busca e apreensão em operação que combate o tráfico de drogas e investiga a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e também lavagem de dinheiro através da compra de imóveis de luxo e até a abertura de igrejas evangélicas que eram usadas no esquema.
O Ministério Público que iniciou a investigação, suspeita que um apartamento de frente para o mar na praia de BC foi comprado por um laranja para lavar o dinheiro do tráfico. A suspeita é que o grupo criminoso tenha lavado mais de R$ 23 milhões com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e até com a abertura de seis igrejas.
Um casal que fundou as igrejas evangélicas também foi preso.
Segundo a PF o pastor é irmão de um dos chefes do PCC, que tem o apelido de Colorido, e atualmente está preso.
As investigações apontam que os irmãos faziam a lavagem da grana do tráfico de drogas há pelo menos duas décadas, usando outros membros da família para abrir igrejas e comprar imóveis.
A operação cumpriu mandados de prisão em Balneário Camboriú e em outros 8 estados da federação onde foram cumpridos 43 mandados de buscas e apreensões.
Um dos investigados de BC teve o passaporte retido pela justiça e oito pessoas passarão a ter monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira. A justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23.417.243,37 relacionados a 28 contas bancárias dos envolvidos. Entre as apreensões estão armas, dinheiro e veículos de luxo.
Inf: Paulo Roberto.
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