Bebê desaparece em SC e Polícia Civil investiga o caso
8 de maio de 2023O bebê desapareceu no último dia 30 de abril
A Polícia Civil de São José, na Grande Florianópolis, solicitou a quebra de sigilo de celulares e aplicativos de transporte para tentar identificar o paradeiro de Nicolas Areias Gaspar. A criança, de 2 anos, está desaparecida desde 30 de abril, quando foi vista pela última vez. Até a manhã desta segunda-feira (8), o menino não tinha sido localizado.
O caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI) desde sexta-feira (5). De acordo com a delegada Sandra Mara, o inquérito foi aberto após o desaparecimento ser informado pela avó e tios maternos.
— Tomamos conhecimento na sexta-feira, final da tarde. Instauramos inquérito policial, representamos busca e apreensão nos locais indicados pela família e amigas da mãe da criança, mas elas restaram infrutíferas — explica.
Por conta disso, a delegada solicitou a quebra de sigilo de celulares e aplicativos de transporte. A equipe aguarda o envio das informações para análise.
Ainda segundo a polícia, a criança foi vista pela última vez com a mãe, que está internada em um hospital e não consegue contar o que aconteceu.
Enquanto a equipe não desvenda o mistério, a família se mobiliza para encontrar o garoto. No Instagram, o tio da criança Juliano Gaspar fez uma postagem com fotos de Nicolas e pediu para que as pessoas compartilhem a publicação para que o sobrinho seja localizado. “Estamos desesperados e aflitos sem notícias do nosso bebezinho”, escreveu.
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De acordo com a polícia, quem tiver informações sobre o paradeiro da criança deve ligar no Disque 100.
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Polícia já tem uma hipótese para desaparecimento de criança em SC
Mãe do menino de 2 anos deve ser ouvida ainda nesta segunda-feira (8) pela equipe de investigação
A suspeita de que Nicolas Areias Gaspar, de 2 anos, tenha sido entregue pela mãe para alguém está entre as hipóteses investigadas pela Polícia Civil. O primeiro depoimento da mulher ocorre nesta segunda-feira (8) e deve ajudar os investigadores a elucidar pontos do desaparecimento da criança, vista pela última vez em 30 de abril, em São José. na Grande Florianópolis.
A mãe ainda não tinha sido ouvida porque estava internada na UTI. Segundo a polícia, ela recebeu alta do tratamento intensivo nesta segunda, mas permanecerá em atendimento em um hospital de Florianópolis.
A linha de investigação, também apontada por familiares e amigos, não é a única a ser apurada pela polícia, pois ainda não há muitos detalhes do paradeiro do menino, segundo a delegada Sandra Mara, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI).
— Nós ainda não sabemos se ela foi sequestrada, se ela [a mãe] entregou [a criança]. Estamos apurando o desaparecimento. A partir do momento que tivermos definido a circunstância de como ela desapareceu, podem até surgir outros crimes — explicou a delegada em entrevista.