Empresários oficializam pedido de prioridade para duplicação da BR 282 entre Chapecó e Irani junto ao DNIT

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Que seja dada prioridade na elaboração dos projetos e na respectiva execução para duplicar a BR-282 entre Chapecó e o entroncamento com a BR-153 em Irani, porque são dois expressivos entroncamentos para outras vias estaduais e federais. Esse é o teor de solicitação que o Centro Empresarial de Chapecó (CEC) encaminhou ao diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabrício Galvão, e ao superintendente regional do órgão em Santa Catarina, Alysson Rodrigo de Andrade. O ofício destaca que o pedido “coincide com os objetivos do Dnit de otimizar a infraestrutura rodoviária e minimizar gargalos existentes, como o que é registrado na BR-282 no Oeste de Santa Catarina.

No expediente, assinado por seu presidente Marcos Antonio Barbieri, o Centro Empresarial assinala reunião realizada em 10 de julho com o superintendente regional e na qual foi detalhado o assunto e especificada a previsão de duplicação da rodovia em quatro lotes, de Lages a São Miguel do Oeste, no total de 424 quilômetros. Um dos argumentos para o pedido compreende o fato de que o trecho entre Chapecó e Irani tem a maior sobrecarga. “Chapecó recebe o tráfego de vias que vêm do Rio Grande do Sul e do Paraná, além do Extremo-Oeste Catarinense, como a própria BR-282, a BR-158 e a BR-163 que liga à fronteira com a Argentina, enquanto Irani é ponto de convergência de estradas que levam a esses dois Estados e ao Litoral Catarinense”, argumenta o documento.

Para o CEC, em função da maior origem e destino do movimento, deve ser prioritário o começo da duplicação em Chapecó, até Xanxerê, e depois de Xanxerê ao trevo de Irani. Esse percurso tem aproximadamente 115 quilômetros, dos quais oito já duplicados no perímetro urbano de Xanxerê. A entidade acrescenta que esse trajeto, além do grande movimento de veículos de passeio, carga e ônibus, teria maior facilidade para ser duplicado, técnica e economicamente, pois não possui problemas representativos de relevo, de indenizações e de obras de infraestrutura, como pontes e viadutos.