Deputada Luciane assume presidência da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alesc

Deputada Luciane assume presidência da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alesc

9 de fevereiro de 2017 Off Por Chapecó



  • Com grandes desafios e muitas demandas, a professora e deputada estadual Luciane Carminatti assume

    neste ano a Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

    A parlamentar que foi vice-presidente da pasta por três vezes tem legitimidade para assumir a missão, pois tem pautado os principais temas que envolvem a educação na Casa legislativa.

    Entre as preocupações da deputada, estão as mudanças que vêm sendo implantadas na educação em Santa Catarina e no Brasil, como a reforma do ensino médio, a aplicação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e as incertezas das fontes de financiamento da educação.

    “Faremos grande defesa da manutenção dos recursos do pré-sal e ampliação dos investimentos na educação para que tenhamos condições de cumprir as metas dos planos nacional, estadual e municipais de educação.

    Metas que visam a ampliação de vagas nas creches e também do ensino integral, recuperação das estruturas físicas das escolas, mais bolsas de estudo aos jovens e fortalecimento das instituições públicas de ensino.

    Porém, sem recursos novos não haverá avanço na próxima década”, ressalta.

    Luciane destaca ainda os debates pela valorização dos profissionais da educação.

    Um dos primeiros passos será retomar o projeto de abono das faltas dos professores, pois, mesmo com aulas repostas, o governo do estado manteve as ausências dos trabalhadores que participaram das assembleias da categoria.

    Essas faltas ocasionam perdas consideráveis à carreira dos professores. “Também vamos avançar na luta em defesa do plano de carreira dos profissionais da educação, formação continuada e gestão democrática das escolas”, avalia.

    Como presidente da Comissão, a deputada atuará contra a reforma da previdência que estenderá por 10 anos o tempo de trabalho dos profissionais da educação até a aposentadoria.

    “É desumano exigir que um professor permaneça em sala de aula aos 65 anos, atendendo um número cada vez maior de alunos na mesma turma”.

    Luciane entende que a luta em defesa da educação pública e de qualidade precisa se fortalecer, dentro do contexto de cortes nos investimentos públicos e na retirada de direitos da classe trabalhadora.

    “Os alunos, pais e professores sabem do nosso compromisso e da seriedade com que tratamos os temas da educação. Nossa responsabilidade só aumenta neste ano”, conclui.

    Fonte: CANAL DO PODER