Projeto interdisciplinar aborda os 100 anos de Chapecó
25 de março de 2017Pensando em enriquecer a bagagem cultural dos alunos, a professora de artes Maria Salete Machado, da Escola Básica Municipal Rui Barbosa, no Bairro Jardim Itália, desenvolveu um estudo sobre o monumento “O Desbravador”. Através de atividades lúdicas e divertidas os alunos pesquisaram a história e a obra do artista Paulo de Siqueira, discutiram a origem e o significado do monumento, estudaram suas cores, formas, linhas, proporção, valores patrióticos e fizeram uma releitura da obra. Uma atividade que envolveu toda a família.
“Foi importante a família participar, pois buscamos encontrar materiais que ficassem muito próximo do monumento “O Desbravador”. Utilizamos folhas de alumínio no qual a gente fez o pala junto a um boneco, buscamos pela tinta com a cor mais próxima do monumento, foi trabalho de uma semana, foi bem gratificante”, conta a mãe do aluno Eduardo Rodrigues, Melise Rodrigues.
De acordo com a professora “nesta primeira etapa destacamos o desbravador, trabalhamos as teorias, conteúdos e releitura de imagens, construídas em parceria com as famílias. Falamos sobre a diversidade e refletimos sobre essa temática tão relevante. É muito importante que eles conheçam essa história. A partir do monumento e de sua pesquisa, cada um pode criar a sua própria estatueta e cada uma delas conta uma história diferente”, explica a professora.
Paulo de Siqueira foi apenas o primeiro artista chapecoense a ser estudado pelos alunos, que irão continuar a pesquisa relembrando os nomes que marcaram o cenário artístico na história do Município. Todas as atividades da disciplina de artes integram um grande projeto que tem movimentado todos os alunos da escola. Denominado “Desbravando as diversidades – 100 anos de Chapecó”, envolve todas as disciplinas e professores.
“Neste momento do centenário de Chapecó, este projeto perpassa todas as disciplinas, aonde todos os professores estarão envolvidos até agosto com a questão do centenário. Na disciplina de História, por exemplo, eles estão fazendo a linha do tempo, pesquisando sobre o surgimento dos bairros, os fatos políticos e econômicos que fazem parte da nossa história. Já a professora de matemática está trabalhando o mapa da cidade, medidas, densidade demográfica dos bairros, estatística, colocando as crianças e as famílias a par de como Chapecó era e como está hoje”, explica a Gestora da instituição, Cíntia Sulzbach.
Além destas também estão sendo trabalhadas questões de etnias, imigrantes e sua importância para formar a cidade. De acordo com a gestora o projeto continua até agosto e encerrará com uma exposição fotográfica.