Grupo criminoso formado por brasileiros e russos é alvo da PF por lavagem de dinheiro em SC

Grupo criminoso formado por brasileiros e russos é alvo da PF por lavagem de dinheiro em SC

27 de fevereiro de 2024 Off Por Editor



  • Operação Brianski foi deflagrada na manhã desta terça-feira (27) e cumpre seis mandados na Capital de Santa Catarina

    A PF cumpre na ação 10 mandados de busca e apreensão, sendo seis em Florianópolis, dois em Goiânia e outros dois em Eusébio, no Ceará. Segundo a PF, as investigações tiveram início após informações de que cidadãos russos teriam fixado residência na Capital de Santa Catarina para usufruir de recursos oriundos de crimes, supostamente praticados no país de origem. Em relação aos quatro principais investigados, foram decretadas diversas medidas como monitoramento eletrônico, proibição de deixar o país e de transacionar criptoativos. Também foi determinado o sequestro de bens, tais como casas e apartamentos de alto padrão, terrenos e automóveis de luxo adquiridos pelos investigados no Brasil. Além disso, ainda foram decretados os bloqueios de contas bancárias vinculadas a 25 pessoas físicas e jurídicas, além de contas em exchanges, que visam sequestros de valores em moeda nacional e de criptoativos.

    Veja fotos da operação

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    Após conseguirem entrar no Brasil, os suspeitos passaram a integrar quadros societários de empresas, bem como a adquirir bens móveis e imóveis, alguns deles por meio de pagamentos em espécie. A PF ainda descobriu que a integralização dos recursos oriundos da lavagem de capitais foi operada por brasileiros que utilizaram empresas sediadas no estado de Goiás. As movimentações financeiras realizadas pelos investigados e pela sede brasileira tinham origem em transações de criptomoedas. Nessas contas exchange, os criptoativos eram recebidos e convertidos em moeda nacional para posteriormente serem transferidos para as contas dos investigados estrangeiros no Brasil, de seus familiares e de suas empresas. Além disso, os investigados usavam o dinheiro para a comprar bens imóveis de alto padrão e de automóveis de luxo, alguns deles registrados em nome de terceiros. O crime investigado é o de lavagem de dinheiro, que prevê pena de até 10 anos de reclusão e multa.

    Com informações NSC Total