Casos de dengue em 2024 saltam 390% em Santa Catarina

Casos de dengue em 2024 saltam 390% em Santa Catarina

21 de março de 2024 Off Por Editor



  • Estado já registra 31 mortes por causa da doença desde o início do ano

    O informe epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), nesta quarta-feira, 20, mostra que os casos prováveis de dengue (66.174) tiveram um aumento de 390,8% no ano de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. No total, 251 municípios já registraram casos prováveis de dengue este ano. Além disso, até o dia 19 de março de 2024, já foram confirmados 31 óbitos por dengue nos municípios de Araquari (01), Balneário Piçarras (01), Blumenau (01), Brusque (01), Florianópolis (01), Ibirama (01), Indaial (01), Itajaí (06), Itapiranga (01) Joinville (13), Navegantes (01), Palmitos (01), São Francisco do Sul (01) e Tijucas (01). Ainda, 13 permanecem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde (Joinville, Itajaí, Penha, Imaruí, Pedras Grandes, Tubarão, Cocal do Sul, São José, Blumenau e Xaxim) com apoio da Secretaria de Estado da Saúde. Diante de todo esse cenário a prevenção da dengue depende de uma ação conjunta entre o poder público e a população. Manter os cuidados básicos, ou seja, eliminar os locais que possam acumular água ainda é a melhor maneira de prevenir as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Descartar corretamente o lixo, manter piscinas e calhas limpas, não acumular entulho, são atitudes que precisam virar rotina. Não esquecer também os objetos maiores, como as caixas d’água, que precisam ser tampadas. Os focos do mosquito Aedes aegypti, também de acordo com o último informe, estão presentes em 235 municípios, totalizando 22.886 focos. Dos 295 municípios catarinenses, 160 são considerados infestados pelo vetor.

    “A melhor maneira de evitar a dengue, a zika e a chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, continua sendo eliminar locais com água parada”, afirma Tharine Dal Cim, bióloga da DIVE/SC.

    Prevenção

    – Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
    – Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
    – Mantenha lixeiras tampadas;
    – Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
    – Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
    – Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
    – Mantenha ralos fechados e desentupidos;
    – Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
    – Retire a água acumulada em lajes;
    – Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
    – Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
    – Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.

    CONFIRA O INFORME EPIDEMIOLÓGICO AQUI