Santa Catarina lidera em Segurança Alimentar, aponta pesquisa

Santa Catarina lidera em Segurança Alimentar, aponta pesquisa

26 de abril de 2024 Off Por Editor



  • Pesquisa voltada para Segurança Alimentar, destacou Santa Catarina como o estado com a melhor segurança alimentar no Brasil

    A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), voltada para Segurança Alimentar e divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem quinta-feira (25), destacou Santa Catarina como o estado com melhor segurança alimentar no Brasil. Em 2023, 88,9% dos domicílios em Santa Catarina asseguraram acesso constante a uma alimentação adequada, tanto em quantidade quanto em qualidade, colocando o estado na posição de destaque em segurança alimentar no Brasil. Santa Catarina também é reconhecida pelo baixo índice de desigualdade de renda e pelo quarto maior rendimento médio nacional. Em 2023, o rendimento médio dos trabalhadores atingiu R$ 3.316, registrando um crescimento de 9,5% acima da inflação. Segundo o Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Santa Catarina apresenta uma matriz produtiva variada, sendo destaque da agricultura familiar, o que ajuda a reduzir os custos de produção. Produtos como arroz, feijão, carnes de frango e suína, ovos, leite, maçã, banana, legumes e verduras têm destaque em Santa Catarina. O rendimento mais elevado e a facilidade de acesso à alimentação tornam os alimentos mais acessíveis à população.

    Pnad

    A pesquisa apontou que no último trimestre de 2023, 72,4% (ou 56,7 milhões) dos domicílios brasileiros estavam em situação de segurança alimentar, um aumento de 9,1% em comparação com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018.

    Menor índice de domicílios que recebem o Bolsa Família

    A pesquisa indicou que apenas 4,5% dos domicílios catarinenses são beneficiados pelo Bolsa Família, a menor proporção entre os estados brasileiros, ficando abaixo de Rio Grande do Sul (8,6%) e Paraná (9,2%). Em 2023, os rendimentos habituais dos catarinenses ultrapassaram R$ 13 bilhões, registrando um aumento de 15% em relação ao ano anterior.