“Vamos Parar o Brasil”: SINTRAICQ manifesta integral apoio a mobilização nacional

“Vamos Parar o Brasil”: SINTRAICQ manifesta integral apoio a mobilização nacional

13 de abril de 2017 Off Por José Carlos Linhares



  • Movimento que promete atingir todo país vai protestar contra as reformas da previdência e trabalhista

    Quilombo (13.4.2017) – O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Cooperativas de Carnes de Quilombo – Sintraicq, aderiu à mobilização nacional a ser realizada no próximo dia 28. Denominado de “Vamos Parar o Brasil” a iniciativa do movimento sindical de todo país quer dar uma demonstração de força perante o governo para que reveja o conteúdo das reformas que está propondo. O presidente do sindicato Vilmar Rodrigues disse que “não é possível admitir as mudanças” por que causam muitos prejuízos devido à retirada de direitos dos trabalhadores.

    A reforma da previdência muda consideravelmente a formula da aposentadoria e a reforma trabalhista significa “retrocesso sem precedentes” às classes trabalhadoras. Os projetos acabam com direitos conquistados ao longo dos anos “com muito esforço e morte de líderes sindicais”. O momento é de muita dificuldade e o evento do dia 28 pretende dizer ao governo que as reformas não podem acontecer “da maneira como foram apresentadas”.

    Para Rodrigues, que também é vereador em Quilombo, os trabalhadores não podem ser penalizados com perda dos legítimos e históricos benefícios. Observa que o momento “é de união”. Ele tem noção de que as categorias profissionais nunca estiveram bem “como deveriam estar”, mas “jamais passaram por um período tão complicado e adverso como este”. Argumenta que os trabalhadores não podem pagar “por erros de governos”. Concorda com reformas, mas desde que elas não signifiquem “penalização à classe produtiva”.

    Governo deve recuar – O projeto de reforma da previdência, diz o sindicalista, requer adequações para ser viável às categorias profissionais. É categórico ao afirmar que “como está, a reforma não pode ser aceita”. O presidente do sindicato entende que “ao invés de avançar, estamos retrocedendo”. Acredita que a forte mobilização do dia 28 vai agitar as estruturas de Brasília e barrar as pretensões do Governo Federal, forçando para o reestudo do tema. O dirigente pondera que as mudanças precisariam ser submetidas a amplo debate da parte interessada, o que viabilizaria sua tramitação e aprovação sem maiores consequências ou traumas.

    – Foto: Vilmar acredita que o protesto forçará o governo a recuar nas reformas

    JC Linhares Assessoria & Comunicação