Facada em Bolsonaro: PF se manifesta sobre Adélio Bispo
11 de junho de 2024Pela terceira vez inquérito da Polícia Federal aponta que o Adélio Bispo agiu sozinho na facada contra Bolsonaro
Adélio Bispo é considerado o único responsável pela facada em Jair Bolsonaro, como reafirmou a Polícia Federal por meio de nota nessa terça-feira (11). O fato ocorreu em 2018, quando o então candidato à presidência da República foi atacado em um evento de campanha em Juiz de Fora (MG). O Ministério Público Federal havia solicitado um relatório final sobre o caso. Agora, com a conclusão do documento, a Polícia Federal pede à justiça o arquivamento do inquérito policial. “Após retomada de investigações para identificar possíveis envolvidos no atentado contra o então candidato à presidência da República Jair Messias Bolsonaro em 2018, a Polícia Federal concluiu que houve apenas um responsável pelo ataque, já condenado e preso”, reiterou a PF, em comunicado à imprensa. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para “nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos” em possíveis suspeitos no envolvimento do ataque, de acordo com a PF, mas o órgão descartou a participação de outras pessoas ou mandantes do crime, concluindo que Adélio agiu sozinho.
Advogado do agressor foi alvo de operação da PF
Suspeito de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), um advogado de Adélio Bispo foi alvo de uma operação da PF nessa terça-feira. Apesar disso, o órgão afirmou que os “possíveis delitos” do advogado não têm “qualquer ligação com os fatos investigados” no ataque contra Bolsonaro.
Bolsonaro foi esfaqueado durante evento de campanha
Um segundo inquérito já havia sido concluído em maio de 2020, quando a PF apontou que Adélio Bispo havia agido sozinho. Isso após um primeiro inquérito com a mesma conclusão, em 2018. O autor ficou cinco anos cumprindo medidas de segurança na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), após confessar o crime e ser preso em flagrante. Após esse período, uma decisão da Justiça Federal em Juiz de Fora considerou Adélio inimputável. Ele foi absolvido após diagnóstico de transtorno delirante persistente, em 2019. Adélio foi transferido para Minas Gerias, local de origem do processo, após uma decisão da Justiça em fevereiro de 2024 para seguir o tratamento.
Com informações SBT News