Mulher é sequestrada e estuprada após viagem para conhecer ‘namorado virtual’ em SC

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A vítima informou que conheceu o homem pelo Instagram há cerca de três semanas, quando resolveu viajar até SC

Uma mulher foi estuprada e sequestrar após viajar do Espírito Santo para Navegantes, para conhecer o namorado virtual que havia conhecido nas redes sociais. O crime aconteceu no último final de semana, e o suspeito foi preso nesta segunda-feira (10), após a vítima conseguir pedir socorro à família. A vítima informou que conheceu o homem pelo Instagram há cerca de três semanas. Eles mantiveram contato constante durante esse período, e o homem a convenceu a viajar para Porto Belo para se conhecerem pessoalmente e iniciar um relacionamento. No último sábado (8), a mulher embarcou em uma viagem para Santa Catarina, acreditando que finalmente conheceria o homem. No entanto, ao chegar em Navegantes, ela foi sequestrada pelo homem e mantida em cárcere privado. Durante o sequestro, a vítima foi estuprada e mantida sob constante ameaça. Ao chegarem na residência, ela informou que o homem agiu com extrema violência, forçando a vítima a se dirigir ao quarto e retirar suas roupas. Sem qualquer consentimento, a manteve em cárcere privado, obrigando-a a realizar tarefas domésticas como limpeza e cozinha. Submetida a diversas situações humilhantes, a vítima foi estuprada quatro vezes, todas sem o uso de preservativo.

Como aconteceu o resgate da mulher que foi estuprada e sequestrada após uma viagem

Desesperada, a mulher conseguiu enviar uma mensagem de texto para sua família pedindo socorro. Na mensagem, ela informava sua localização aproximada. A família da vítima acionou a Polícia Militar de Santa Catarina, que iniciou as buscas pela mulher. As guarnições policiais realizaram buscas na região indicada pela vítima, mas não conseguiram encontrá-la. Após horas de investigação, a polícia conseguiu localizar o paradeiro da vítima e do sequestrador. A vítima foi resgatada e o homem foi preso em flagrante. Durante o interrogatório, a vítima revelou que o sequestrador recebia cerca de R$ 2 mil por dia em Pix, provenientes da venda de cartões clonados e cédulas de dinheiro falso. As investigações apontam que esses materiais eram produzidos por pessoas ligadas ao sequestrador. Uma consulta ao sistema SISP revelou que o homem já possuía um mandado de prisão em aberto por outros crimes.