Mais de 6 mil pessoas no RS ainda não conseguiram voltar para casa
3 de julho de 2024Mortos em enchentes no RS sobem para 180; 32 seguem desaparecidos
Dois meses após a tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul, 6.554 pessoas ainda não conseguiram retornar para suas casas ou não têm residência para onde voltar. Segundo os dados mais recentes do governo estadual, divulgados na última segunda-feira (1º), houve uma redução de 89% no número de pessoas em abrigos em comparação com o pico da emergência. No entanto, a situação da população ainda não foi completamente normalizada. Aproximadamente 158 abrigos continuam operando em 48 municípios gaúchos. Com o objetivo de resolver essa situação e proporcionar moradias definitivas aos desalojados pelas chuvas, os governos municipais, estadual e federal, junto com entidades sem fins lucrativos, estão implementando iniciativas de habitação em um cenário que desafia as políticas públicas da área. As principais medidas incluem os Centros Humanitários estabelecidos em Porto Alegre e Canoas, além do programa de compra de imóveis pelo governo federal, cujo processo de credenciamento já foi iniciado pelas prefeituras.
Mortos em enchentes no RS sobem para 180; 32 seguem desaparecidos
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul atualizou para 180 o número de mortes provocadas pelas enchentes em todo o estado. Passados mais de dois meses desde o início das fortes chuvas na região, 32 pessoas seguem desaparecidas. A maioria das mortes foi registrada na cidade de Canoas (31), seguida por Roca Sales (14), Cruzeiro do Sul (12), Bento Gonçalves (11), Caxias do Sul e São Leopoldo (ambas com nove). Entre os desaparecidos, pelo menos cinco são de Lajeado; cinco de Cruzeiro do Sul; e quatro de Bento Gonçalves. Ainda de acordo com o último boletim da Defesa Civil, os temporais deixaram 806 feridos e 2,3 milhões de pessoas afetadas em um total de 478 municípios.