Índice de confiança da indústria é o menor desde 2023

Índice de confiança da indústria é o menor desde 2023

10 de julho de 2024 Off Por Editor



  • Pesquisa ouviu 1.271 empresários de todo o país

    O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrou uma queda de 1,3 ponto em julho. A pontuação ficou em 50,1, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esse valor, próximo à linha divisória de 50 pontos, sugere uma transição de confiança para um estado neutro. A pesquisa foi realizada entre os dias 1º e 5 de julho, com a participação de 1.271 indústrias de todo o país. Sobre essa queda, o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, afirmou que “a descontinuação de cortes na taxa Selic e as mudanças no câmbio são pontos que, certamente, abalaram a confiança dos empresários industriais”. “Ao analisar os componentes do Icei, vemos com clareza que a queda ocorreu por causa da avaliação dos empresários sobre a economia brasileira, tanto atualmente quanto para os próximos meses”, avaliou Azevedo.

    Índice de confiança de julho registra o valor mais baixo desde maio

    O índice de julho é o mais baixo desde maio, quando foi registrado em 49,2 pontos. Duas variáveis compõem o Icei: o Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas. Segundo a confederação, o Índice de Condições Atuais caiu 1,8 ponto, atingindo 44,4. Isso refletiu a percepção de piora nas condições econômicas dos últimos seis meses, tanto para a economia brasileira quanto, em menor grau, para as próprias empresas. Por outro lado, o Índice de Expectativas também caiu 1,1 ponto e ficou em 52,9. O componente que reflete as expectativas para a economia brasileira nos próximos seis meses recuou 2,9 pontos, de 47,1 para 44,2 pontos, o que indica um pessimismo crescente. No entanto, as expectativas quanto ao desempenho das próprias empresas nos próximos seis meses permanecem positivas, com o índice marcando 57,2 pontos.

    Sobre o Icei

    O Icei é uma ferramenta de consulta aos empresários industriais, utilizada para prever o desempenho e identificar mudanças nas tendências da atividade industrial. A pesquisa é mensal e coleta dados, além de outras sondagens industriais.

    Com informações Revista Oeste