Cinco homens são condenados pela morte de cantor de funk em Chapecó

Cinco homens são condenados pela morte de cantor de funk em Chapecó

16 de julho de 2024 Off Por Editor



  • As penas variam de 14 a 18 anos e oito meses de reclusão

    O júri realizado no fórum da comarca de Chapecó condenou, ontem segunda-feira (15), cinco homens pela morte do cantor de funk Guilherme Rezende Pompeo, de 23 anos, ocorrida em junho de 2021. As penas variam de 14 a 18 anos e oito meses de reclusão e foram definidas após mais de 12 horas de julgamento. Os cinco homens foram condenados por homicídio ou participação no homicídio, a soma das penas chega a 84 anos de reclusão, e devem ser cumpridas em regime fechado. Segundo o Ministério Público, a morte do cantor de funk ocorreu em junho de 2021, no bairro Efapi em Chapecó, e foi motivada pela rivalidade entre facções. O jovem foi arrastado de dentro da casa da namorada até a rua, onde foi assassinado a tiros. O conselho de sentença reconheceu ainda as qualificadoras do homicídio, sendo motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os cinco réus foram levados novamente para o complexo prisional de Chapecó. A sentença é passível de recurso, mas a Justiça negou aos réus o direito de recorrer em liberdade e eles seguem presos preventivamente.

    Relembre o caso

    Conforme a denúncia, na noite de 27 de junho de 2021, por volta das 22h30, no bairro Efapi, o funkeiro estava na casa da namorada, onde estaria acontecendo uma festa. Segundo o MP, ela tinha ligação com uma facção criminosa da cidade. Os cinco homens chegaram ao local e foram até o porão do residência em busca de Guilherme. Ao chegar no local, três dos réus seguraram o cantor e o levaram até o portão de fora da casa. Durante o caminho, Guilherme foi atingido por chutes e socos de um dos envolvidos. Assim que chegaram do lado de fora da residência, começaram os disparos. Conforme o Ministério público, o MC levou cinco tiros ao todo, sendo quatro atingidos nas costas e um no peito. Guilherme Rezende Pompeo não resistiu e morreu no local. Durante o julgamento do caso, um das testemunhas relatou que o MC implorou pela vida, enquanto os condenados diziam para o funkeiro ficar quieto, pois eles teriam a permissão da facção para matá-lo.