Filho de deputado de SC é preso por estupro de vulnerável

Filho de deputado de SC é preso por estupro de vulnerável

16 de julho de 2024 Off Por Editor



  • Crime ocorreu em 2016 na cidade de Itapema, no Litoral Norte catarinense

    O filho do deputado federal Jorge Goetten (Republicanos), Eugênio Goetten de Lima Neto, de 37 anos, foi condenado e preso pelo crime de estupro de vulnerável. Ele se entregou à Justiça na última quinta-feira (11) e foi conduzido ao Sistema Prisional de Santa Catarina no dia seguinte. Eugênio foi denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) pelo crime que ocorreu em 2016 na cidade de Itapema, no Litoral Norte catarinense. Segundo o MPSC, a vítima tinha 12 anos na época do crime. Em 2021, a denúncia foi rejeitada pela Vara Criminal de Itapema, que absolveu Eugênio do crime. No entanto, em 2022 a decisão passou por uma nova análise do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC). No qual, a desembargadora Ana Lia Lisboa Carneiro mudou o crime cometido de estupro de vulnerável para importunação sexual. Eugênio foi condenado a uma pena de um ano e nove meses em regime aberto, que foi convertido em serviços comunitários. Em um novo desdobramento do caso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou o recurso do MPSC e voltou a considerar o crime como estupro de vulnerável. A pena determinada foi de 14 anos de prisão, em regime fechado. Em nota, o deputado Jorge Goetten se manifestou sobre a prisão do filho. Ele disse que acompanhou o processo desde o início e embora o filho tenha sido absolvido e na sequência prestado serviços comunitários, entende que a Justiça seguiu o seu curso. “Nenhum pai gostaria de ver seu filho preso ou condenado, mas acredito que todos devem ser responsabilizados por seus atos, independentemente de sua posição na sociedade, afinal a justiça é para todos.”

    Leia a nota na íntegra:

    Como pessoa de vida pública, sinto o dever de me manifestar sobre a situação envolvendo meu filho. Na condição de pai, acompanhei todo o processo desde o início e me solidarizo com a vítima e sua família. Embora ele tenha sido inicialmente absolvido e, em segunda instância judiciária, prestado serviço comunitário, entendo que a Justiça seguiu seu curso. Nenhum pai gostaria de ver seu filho preso ou condenado, mas acredito que todos devem ser responsabilizados por seus atos, independentemente de sua posição na sociedade, afinal a justiça é para todos. Agradeço a compreensão e reafirmo meu compromisso com a transparência.

    Jorge Goetten

    Com informações SCC10